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Prefeitura reabre pontos turísticos, mas reforça vigilância contra aglomerações

Cristo Redentor e Pão de Açúcar recebem até 4 pessoas por m²; points da balada têm controle de acesso

Por Portal Eu, Rio! em 17/07/2020 às 12:15:14

Pão de Açúcar é uma das atrações que reabrem. Foto: Divulgação

Com a entrada na fase 4 da flexibilização do distanciamento, que se iniciou nesta sexta-feira (17/07), pontos turísticos reabriram, mas com um terço da capacidade máxima e desde que não ultrapassem a regra de 4 m² por pessoa, com os devidos cuidados previstos nas Regras de Ouro. O anúncio das novas medidas de flexibilização na retomada gradual das atividades econômicas no Rio de Janeiro foi feito pelo prefeito, Marcelo Crivella, nesta quinta-feira (16/7).

– Estarão autorizados a reabrir o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e outras atrações que só o nosso Rio de Janeiro tem. Mas todas com máximo de um terço da lotação – destacou Crivella.


Micropontos de fiscalização controlam entradas e saídas em alguns dos principais pontos de boemia da cidade

Para fortalecer a fiscalização e evitar aglomerações em pontos de maior movimento de bares e restaurantes, serão criados micropontos de controle de acesso de entrada e saída. Os quatro micropolos funcionarão nos seguintes locais: ruas Olegário Maciel, na Barra da Tijuca; Dias Ferreira, no Leblon; e Nelson Mandela, em Botafogo; e na Praça Varnhagem, na Tijuca.

– É uma restrição parcial no fluxo de pessoas, porque sabemos que nesses micropolos a população tem comportamento de aglomeração maior e é preciso uma fiscalização mais incisiva para que isso não comprometa as atividades dos bares e restaurantes – explicou Flávio Graça, superintendente de Educação e Projetos da Subsecretaria de Vigilância Sanitária.

Desmobilização começa pelo Hospital de Campanha do Riocentro, que cede equipamentos ao Ronaldo Gazolla

As novas medidas de flexibilização são questionadas pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, que cobram estudos técnicos comprovando a redução do risco de nova escalada de contágio da Covid-19. O principal argumento da Prefeitura contra o risco apontado por Fiocruz e UFRJ de nova recidiva da contaminação, a chamada 'pandemia io-iô', que levou estados como Santa Catarina e Minas Gerais a recuarem na flexibilização, é a menor demanda identificada nos hospitais e postos de Saúde.

Com a queda dos indicadores das curvas e a diminuição da demanda no atendimento para Covid-19 nas portas de entrada da rede municipal de saúde, 200 leitos de enfermaria serão desmobilizados no Hospital de Campanha do Riocentro, conforme planejamento da Prefeitura. Leitos de CTI continuarão em completo funcionamento para atender os pacientes. Além da mão de obra, os equipamentos serão realocados para outras unidades, sobretudo o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari.

– Os equipamentos que temos no Hospital de Campanha são para centro cirúrgico, centro de imagem, de hemodiálise, UTI para 100 leitos, e com eles poderemos abrir novos serviços e ampliar o que já temos, sobretudo no Gazolla – detalhou o prefeito.

Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro

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