Apesar da polêmica envolvendo a eficácia da hidroxicloroquina no combate à Covid-19, muitas pessoas procuraram o medicamento durante a pandemia. É um remédio difícil de ser encontrado nas farmácias do Rio.
Porém, no trem Ramal Japeri, o produto é facilmente comercializado por vendedores ambulantes. Em uma imagem que circula em redes sociais, é possível observar um homem vendendo a cloroquina, enquanto outra pessoa aparece supostamente comprando a hidroxicloroquina.
Por meio de nota, a Supervia, concessionária responsável pelos trens no Rio, disse que os agentes não possuem poder de polícia, não tendo competência ou habilitação para a apreensão de mercadorias. A empresa também afirmou que auxilia no trabalho da polícia, acionando os órgãos responsáveis, sempre que necessário, e fornecendo informações para investigações.
A concessionária ainda esclareceu que investe em campanhas de conscientização com o objetivo de alertar sobre a proibição do comércio ilegal de camelôs e os riscos do consumo de produtos de procedência não conhecida e, por vezes, fora do prazo de validade. De acordo com o artigo 40 do Regulamento de Transporte Ferroviário é “proibida a negociação ou comercialização de produtos e serviços no interior dos trens, nas estações e instalações, exceto aqueles devidamente autorizados pela Administração Ferroviária”, escreveu em nota.
A Polícia Militar disse que o Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFer) tem uma ação denominada “Parada Programada” que consiste na revista em vagões durante a parada de uma composição com o intuito de coibir qualquer tipo de delito.