O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, enviou nota à imprensa avisando a intenção de recorrer da decisão que determinou sua inelegibilidade. O prefeito estuda um pedido de anulação da votação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O argumento central do recurso é que um dos desembargadores presentes na votação, Gustavo Alves Pinto Teixeira, é, ao mesmo tempo, advogado da Lamsa. Na definição da nota oficial, a Lamsa é "a concessionária contra a qual o prefeito luta na Justiça para pôr fim ao preço exorbitante do pedágio na Linha Amarela'.
Na nota, a equipe de Crivella argumenta que o advogado Gustavo Teixeira havia se declarado impedido de votar, mas mudou de posição, apesar do conflito de interesses entre a sua cliente, Lamsa, e o prefeito. A nota destaca ainda que, após decisão judicial, Crivella abriu as cancelas do pedágio na Linha Amarela, tornando-o gratuito durante a pandemia. "Isso, enquanto, por dia, a Lamsa faturava R$ 1 milhão com a cobrança abusiva", exemplifica o documento.
Com base nisso, a nota sustenta que é notória, portanto, a contaminação da votação, de acordo com a nota da Prefeitura. A nota termina com a reafirmação da candidatura ao Palácio da Cidade:
"Cabe destacar que o prefeito Crivella não está, de forma alguma, impedido de disputar as eleições, e vai concorrer à reeleição".
Fonte: Prefeitura do Rio