O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, assinou o Memorando de Entendimento entre a Prefeitura do Rio e a Caixa Econômica Federal visando a retomada da Parceria Público-Privada do Porto Maravilha. Maracam presença na solenidade o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, o presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Souza, e Presidente da Cdurp, Antonio Carlos Mendes Barbosa.
Foi acordado a possibilidade da construção de 5 mil unidades do Minha Casa Minha Vida na região. O documento assinado no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, estabelece condições para a Concessionária Porto Novo reassumir os serviços na Área de Especial Interesse Urbanístico da Região do Porto do Rio de Janeiro, suspensos em junho.
O acordo, no valor de R$ 147 milhões, tem como fonte o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha (FIIPM), responsável pelos pagamentos da operação urbana consorciada e que tem o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como cotista e principal investidor.
"Nós já tínhamos o planejamento de 5 mil casas no Rio de Janeiro. Serão 1.200 só na Mangueira, nos prédios que foram e estão sendo demolidos. Mas esta é a grande oportunidade que o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal dão à cidade do Rio de Janeiro de começar a adensar o porto com estas 5 mil unidades do Minha Casa Minha Vida. A demanda é enorme. Da Marinha, que tem centenas de trabalhadores, de tantas pessoas que trabalham no Centro da cidade e que vêm das zonas Norte e Oeste, até mesmo os profissionais da Prefeitura. Essa é uma grande notícia para nós", comentou o prefeito Crivella.
De acordo com o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, haverá um trabalho em conjunto com o município e a Caixa não só para a construção da moradia popular, mas para a retomada de outras obras que foram paradas.
"Vamos estar juntos para que essas obras não parem. O Ministério das Cidades, a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura do Rio vão trabalhar juntos nesse momento de reconstrução das contas públicas. Nossa contribuição será incentivar a ocupação dessa área com 5 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida", afirmou Baldy.
Desde 25 de junho, a Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente (Seconserma), a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), a CET-Rio, a Comlurb, a Rioluz e a Fundação Parques e Jardins substituíram a concessionária até a conclusão das negociações entre a Prefeitura e a Caixa Econômica Federal.