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Programa de microfinanças pagará de R$ 500 mil a R$ 2 milhões para 10 milhões de brasileiros

Taxa do serviço da CEF vai variar entre 1,5% e 2,5% ao mês

Por Portal Eu, Rio! em 02/01/2021 às 10:56:11

Foto: Divulgação

O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, revelou que o banco vai liberar um novo programa de “microfinanças” que visa pagar de R$ 500 a R$ 2 mil para mais de 10 milhões de brasileiros. A taxa do serviço vai variar entre 1,5% e 2,5% ao mês, o que faz o banco confiar que o crédito vai atrair um grande público.

“São taxas muito menores de juros e que vão permitir que mais de 10 milhões de brasileiros tenham acesso ao crédito de maneira segura, rápida, sem precisar ir à agência. Isso reforça a bancarização e reforça o acesso dessa população mais carente ao setor financeiro”, disse Pedro ao programa voz do Brasil, o presidente do banco.

Pedro Guimarães lembrou de outros programas que já estão em andamento, como o Programa Casa Verde e Amarela, que também passará pela transição para poder ser operado por meio do aplicativo Caixa Tem.

“Todos os contratos desse programa serão, a partir do ano que vem, via aplicativo”, disse. Hoje, segundo estimativas da instituição, 4,5 milhões de brasileiros possuem algum tipo de contrato de habitação. “Vamos migrar esses e novos contratos serão feitos pelo aplicativo”, concluiu.

Segundo Guimarães, o PIX será utilizado para reforçar a segurança nas transações por meio da liberação de crédito em massa pelo banco digital. O executivo informou que o banco cadastrou 18,5 milhões de chaves Pix, 47% destas pessoas usaram o aplicativo Caixa Tem, mostrando assim o avanço da digitalização bancária no Brasil.

"A bancarização é um fato. Essas pessoas entraram via Caixa Tem, se bancarizaram e hoje já têm movimentação bancária, inclusive no Pix”, disse o presidente do banco.

No primeiro trimestre de 2020, a estatal registrou a maior contratação de crédito imobiliário da história, sendo liberado R$ 33,2 milhões. Esse valor é 21,5% superior que o registrado no segundo trimestre deste ano e 58,7% maior ao mesmo período de 2019.

"Retomamos ao nível operacional de antes do coronavírus e crescemos mais do que o ano passado. Aconteceu o mesmo em relação ao consignado”, afirmou Guimarães. Os que optaram pelo consignado, a contratação foi de R$ 21,9 milhões durante o mesmo período, mostrando um crescimento de 60,6% comparado ao ano anterior.

Pedro Guimarães confirmou que entre os meses de julho e setembro de 2020 foram destinados cerca de R$ 356 bilhões para 130 milhões de pessoas. Com isso, de acordo com o levantamento da instituição, entre 10 adultos, 8 recebem algum benefício.

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