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Pedida prisão de Poze do Rodo, Negão da BL e mais 12 por bailes de carnaval nas comunidades

'Carnaval do Jaca', 'Pedra Folia', 'Acari Folia' e 'Baile do Castelar Especial de Carnaval' foram realizados sob controle de criminosos

Por Portal Eu, Rio! em 02/03/2021 às 14:44:57

MC Poze durante show na Vila Ipiranga, no Fonseca, em Niterói. Foto: Reprodução Twitter FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da força-tarefa organizada pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), composta por agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), solicitou a prisão cautelar de 14 responsáveis por realizar e organizar bailes funks durante o carnaval nas comunidades do Jacaré, no Jacarezinho; Pedreira, em Costa Barros; Acari, no bairro Acari; e Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. De acordo com as investigações, os indiciados infringiram a legislação em vigor e decretos estaduais e municipais, que determinam a suspensão de eventos que tenham presença de público com aglomerações.

Os responsáveis pelos bailes promovidos durante o carnaval foram indiciados pelos crimes de infração de medida sanitária preventiva, epidemia e associação ao tráfico de drogas. A investigação apontou que o “Carnaval do Jaca”, “Pedra Folia”, “Acari Folia” e “Baile do Castelar Especial de Carnaval” foram realizados em áreas abertas nas comunidades sob controle de grupos criminosos dessas regiões. Segundo os agentes, os eventos fizeram, por meio das músicas, apologia ao crime ou a criminosos, sendo também o sexo, a violência, o tráfico e o uso de drogas temas recorrentes das letras.

A Polícia Civil constatou, durante as investigações, que os bailes aconteceram entre 22h até 7h da manhã do dia seguinte, expuseram crianças, adolescentes e adultos que moram nessas regiões e promoveram aglomerações, possibilitando risco de disseminação da Covid-19 e, consequentemente, aumento do contágio e do número de infectados.

INDICIADOS
Evento: Carnaval do Jaca - Comunidade do Jacarezinho
- Marcos Almeida da Costa - DJ Markinho do Jaca
- Leonardo Helcias Andrade Cardoso - “Leo”
- Denílson Rodrigues Ferreira - DJ Denilson do Chapadão
- Adriano de Souza Freitas - vulgo “Chico Bento”, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade

Evento: Pedra Folia - Comunidade da Pedreira
- Luiz Cedro da Silva Junior - “Junior”
- André dos Santos Saraiva - DJ Andrezinho da Divisa
- Rodrigo Santos Silva - DJ RD San
- Rene de Freitas Lopes Araujo - vulgo “Coelho da Pedreira”, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade

Evento: Acari Folia - Comunidade de Acari
- Mateus Bento de Souza - “Negão da BL”
- Gerson Rezende Sampaio e Silva
- Alexsander Mesmer Fernandes - vulgo “Formigão”, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade

Evento: Baile do Castelar Especial de Carnaval - Comunidade do Castelar
- Marlon Brendon Coelho Couto da Silva - MC Poze do Rodo
- Rangel da Silva Castro
- Jose Carlos dos Prazeres Silva - vulgo “Cem” ou “Piranha”, líder da quadrilha de narcotraficantes da localidade.

Baile funk em Niterói

Alem do Baile do Castelar, Marlon Brandon Coelho Couto da Silva, o MC Poze do Rodo, 22 anos, é alvo de uma investigação da Polícia Civil após aparecer em vídeos durante um baile funk na Vila Ipiranga, no bairro do Fonseca, Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Nas imagens, o artista canta em meio a uma enorme aglomeração. Os agentes avaliam ainda a presença de traficantes durante o evento já que, em um dos vídeos, é possível ver uma arma levantada para o alto.

O evento, divulgado pelas redes sociais como "Paraguai Fantasy" estampava o rosto do MC como a atração principal da noite. O baile aconteceu na última sexta-feira (26) e se estendeu até a manhã de sábado (27).

A advogada do cantor, Silvia de Oliveira Martins, disse que o funkeiro, diante da flexibilização, está retomando aos poucos os trabalhos e que Poze está tomando todos os cuidados. "A gente ainda não tomou conhecimento disso [investigação] ainda". A defesa alegou que não tem como o artista cantar de máscara "por motivos óbvios".

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