As feiras de artesanato, que estavam suspensas na cidade, voltarão a funcionar ainda esta semana. A decisão foi tomada após conversa entre o Secretário Municipal de Trabalho e Renda, Jorge Felippe Neto, membros dirigentes da Executiva das feiras, o deputado estadual Waldeck Carneiro, presidente da Frente Parlamentar de Economia Solidaria da Alerj, e o vereador Reimont, presidente da Frente Parlamentar de Economia Solidária da Câmara do Rio.
Desde o início do ano, os feirantes estavam impossibilitados de expor seus trabalhos por causa de um problema de espaço e calendário, que vinha perdurando desde o final da gestão anterior.
"A Prefeitura do Rio entendeu que a política da EcoSol não é de cunho assistencial, mas de desenvolvimento, trabalho e renda. Isso já é um avanço. Na reunião tivemos como pautas a retomada do Circuito Carioca de Feiras, a reativação do Conselho Municipal de Economia Solidária, a votação da 'Lei da EcoSol', criação de um selo para os produtos, uma tributação diferenciada para os integrantes e uma linha de crédito para o setor. Seguimos mobilizados!", afirmou o deputado Waldeck Carneiro.
Feira da Economia Solidária. Foto: Divulgação Prefeitura do Rio
Confira aqui o novo calendário das feiras
No ano passado, os feirantes buscaram o setor de Economia Solidária, que era ligado à Secretaria de Desenvolvimento Emprego e Inovação, para renovar as datas de realização das feiras. As autorizações não foram dadas porque, no mesmo local, foram autorizados novos eventos. Diante do cenário, o Secretário de Trabalho e Renda, Jorge Felippe Neto, se reuniu com uma comissão de feirantes e solucionou a parte burocrática para a realização das feiras.
Nesta terça-feira (2/3) foi publicado, no Diário Oficial, o despacho que organiza e regulamenta a agenda do Circuito Carioca de Economia Solidária esse ano. Nele, estão definidas as datas e locais onde serão realizadas as tradicionais feiras de artesanato do Rio.
Satisfeito com a reunião, o Secretário Jorge Felippe Neto destacou a importância do setor:
– É sempre bom ouvir quem está na ponta. Feiras como a do Largo do Machado, por exemplo, movimentam muito a economia do bairro. E como essa, temos várias outras. São elas que geram emprego e renda em vários locais e fazem a microeconomia girar. Vamos valorizar todos que querem empreender, crescer, investir e gerar receita para si e para o município. Prioridade para emprego é renda não é só discurso, é ação. E esse despacho vai fazer a roda voltar a girar – disse.