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Fábrica clandestina que vendia produtos de limpeza adulterados é fechada em Bento Ribeiro

Proprietário do estabelecimento foi detido e mais de mil litros de mercadorias foram apreendidas

Por Portal Eu, Rio! em 09/03/2021 às 12:30:08

Fábrica clandestina de produtos de limpeza foi fechada pela polícia. Foto: Reprodução TV Globo

Policiais civis da Delegacia de Crimes contra o Consumidor (Decon) interditaram, ontem, segunda-feira (08), uma fábrica clandestina de materiais de limpeza, em Bento Ribeiro, na Zona Norte. O estabelecimento comercializava produtos adulterados para hospitais do Rio de Janeiro. O proprietário foi detido e mais de mil litros de mercadorias foram apreendidos.

Durante a investigação, os agentes constataram que o dono da empresa colocava água nos galões de produtos de higienização para aumentar o lucro. Desta forma, o material perdia a eficácia, além de colocar em risco os funcionários e os pacientes de unidades hospitalares.

Durante as investigações, os policiais apuraram que, entre os clientes da fábrica, estava o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), localizado em Vila Isabel, também na Zona Norte da cidade. Os policiais estiveram na unidade, onde apreenderam centenas de litros dos produtos de limpeza que estavam estocados no local.


Falsificadores colocavam água nos produtos. Foto: Reprodução TV Globo

A comercialização dos produtos de limpeza falsificados chegou ao conhecimento da polícia através de denúncia anônima. Segundo o RJ2, da TV Globo, o dono da fábrica foi identificado como Carlos Henrique Dias Mendes.

Ele seria ex-funcionário de uma fábrica de produtos de limpeza e se apresentava como representante da marca, da qual comprava os produtos pela internet, como cliente comum, sem o conhecimento do antigo chefe. Depois trocava as embalagens, preenchia parte do produto original com água e revendia mais barato, falsificando também o rótulo.

Ainda segundo a reportagem, o acusado responderá por crimes contra o consumidor e a saúde pública, estelionato e falsificação de documentos.

—Nós já havíamos apreendido, na sexta-feira (5), mais de mil litros de produtos adulterados. As investigações estão prosseguindo para saber quais locais efetivamente foram comercializados. Esse indivíduo pode pegar até dez anos de prisão pelos crimes que foram praticados e já está indiciado pela Polícia Civil — disse o delegado André Neves, em entrevista ao RJTV2.

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