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Congresso pede à ONU para acelerar entrega de vacinas contra Covid-19

Lira e Pacheco pedem a Guterres prioridade no consórcio global, que Bolsonaro não quis

Por Portal Eu, Rio! em 12/04/2021 às 21:47:15

Arthur Lira reforçou o pedido de ajuda à ONU para o País se tornar prioridade do consórcio internacional Covax Facility para antecipação da entrega das vacinas Foto Agência Câmara de Notícias

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu o aumento do fluxo de vacinas para o Brasil em conversa com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres. Lira e Guterres discutiram a gravidade da situação sanitária no País. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também participou da reunião.

“Conversei hoje, ao telefone, com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, para explicar sobre a grave situação sanitária em que se encontra o País. Falei da necessidade de aumentarmos o fluxo de entrega de vacinas ao País”, disse Lira por meio de suas redes sociais.

O presidente leu uma carta, que já havia sido enviada no final de março, na qual explica que o País já contabiliza mais de 300 mil óbitos e tem mais de 12 milhões de brasileiros contaminados. “Como já compramos as vacinas, a ajuda que precisamos da comunidade internacional é para acelerar o fluxo de sua entrega ao País”, diz um dos trechos da Carta.

Pacheco destacou que pediu ao secretário-geral que o País tenha prioridade na entrega das vacinas. “Reforcei o pedido de ajuda à ONU para o País se tornar prioridade do consórcio internacional Covax Facility para antecipação da entrega das vacinas”, afirmou o presidente do Senado em suas redes sociais.

Pelas normas do consórcio, o Brasil poderia reservar até 40% das doses necessárias para vacinar sua população, desde que aportasse o capital necessário. A opção foi reservar o lote mínimo, de 10%. Á época da decisão, o governo Bolsonaro, por meio de seu então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, respaldava a campanha do governo de Donald Trump para mudar a política da Organização Mundial da Saúde. A OMS integra o sistema das Nações Unidas, em que Brasil e Estados Unidos, sob Trump e Bolsonaro, chegaram a atrasar cotas de pagamento, como forma de pressão.



Fonte: Agência Câmara de Notícias

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