Quem tem de 57 a 59 anos deve ficar atento ao prazo para sacar fundos do PIS/Pasep, que termina na próxima sexta-feira. Têm direito ao saque as pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso porque a Constituição, promulgada no mesmo ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Pessoas com mais de 60 anos e aposentados não têm prazo para sacar. De sábado, 30, até 7 de agosto os pagamentos ficarão suspensos, e, neste período, os valores serão corrigidos.
Outra boa notícia é que, de 14 de agosto a 28 de setembro, os saques voltam a ser liberados a pessoas de qualquer idade, inclusive aquelas que deixaram de sacar em junho.
Quem tem entre 57 e 59 anos e saldo disponível deve avaliar se vale resgatar nesta semana ou aguardar pela correção. O ministro do Planejamento, Esteves Pedro Colnago Junior, ressaltou que quem esperar terá vantagens financeiras, receberá os valores com correção, que pode variar entre 8% e 10%. Na avaliação de especialistas, a dica do ministro pode não valer a pena para quem tem dívidas. Se os juros da dívida forem menores do que a estimativa de correção dos fundos, pode ser o caso de deixar o saque para agosto. Mas quem está vermelho no cheque especial ou já entrou no rotativo do cartão de crédito não tem razões para aguardar. A explicação é simples: em cerca de um mês e meio, até agosto, a dívida vai aumentar mais do que o saldo não sacado do PIS/Pasep.