Aplicativo gaúcho de mobilidade deseja o mercado carioca

Conforto. Praticidade. Economia. Essas são apenas três das vantagens trazidas pelo impacto da tecnologia no dia a dia no mundo contemporâneo. Não faltam aplicativos capazes de facilitar a vida das pessoas nas grandes cidades, principalmente no que diz respeito à locomoção. Os tradicionais táxis veem dividindo espaço nos últimos anos com a estrangeira Uber, que até o momento está dando dor de cabeça para os concorrentes. Porém, além de outras prestadoras de serviço, desde março, pelo menos no Rio Grande do Sul, uma nova alternativa se apresenta ao mercado: o Garupa. Presente também já em Santa Catarina e Paraná, o aplicativo tem previsão de chegada à Região Sudeste, por São Paulo, no próximo semestre. Até o ano que vem, a ideia é expandir à metrópole carioca e levar o serviço a todo o Brasil.

De acordo com João Marcondes Vargas Trindade, brasileiro idealizador do software, os serviços do aplicativo vem para somar.

"Sabemos das necessidades que as pessoas têm em se locomover, dessa forma, nosso objetivo é transformar esse serviço de mobilidade numa experiência especial, que possa contribuir e gerar renda", relata Trindade.

Oferecendo serviços personalizados, como o Garupa Kids, o Garupa Pet e o Garupa Objetos, o serviço foi implantado inicialmente em Santa Maria (RS) em 2017 e, desde então, vem ganhando espaço nos municípios da região Sul do Brasil, desde Porto Alegre, incluindo as regiões turísticas da serra gaúcha - Gramado, Canela, e Bento Gonçalves.

Disponível na Apple Store e no Play Store, um outro diferencial do aplicativo é poder escolher, ao fim da corrida, o motorista como um dos prediletos para a próximo itinerário por meio da opção "favoritar".

Dentro dessa variedade, a segurança é um dos pontos que pode preocupar quem pretende utilizar esse tipo de serviço. A carioca Sonia Maria Santos, de 56 anos, ao ser entrevistada, afirma ter receio de utilizar aplicativos de locomoção que contam com carros particulares, mas ter um motorista conhecido ajuda, segundo ela.

"Eu tenho medo dessas coisas por causa da violência, mas seria muito legal ter um serviço seguro personalizado para levar nosso pet e minha neta. Por que os carros são obrigados a usarem cadeirinhas e essas empresas não? Estamos colocando a vida de uma criança em risco. Muito legal a iniciativa" - destaca a aposentada.

"O nosso sentimento é de pertencimento, de ser pioneiro em iniciar um trabalho no âmbito nacional, com necessidades nossas: permitir o acesso e facilitar a vida do brasileiro, cooperar para que o nosso país cresça, esse é o nosso maior sentimento" - afirma ainda João Trindade. Por isso, todos os carros da rede contam com ar condicionado e possuem quatro portas.

Por ser uma empresa relativamente nova, a nossa perspectiva é até maio de 2019 obter um percentual de 15 a 20% de mercado global, mas há algumas cidades que já estamos 100%, dentro do mercado nacional" - completa Trindade.