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Dança.MOV, projeto pioneiro de arte urbana no Brasil, é inaugurado no Rio

Videodanças ou filmes curtos são protagonizados por bailarinos e coreógrafos, ao ar livre, em paisagens urbanas

Por Portal Eu, Rio! em 07/05/2021 às 14:14:50

Foto: Divulgação

O projeto "Dança.MOV" consiste em videodanças, ou filmes curtos, protagonizados por bailarinos e coreógrafos, ao ar livre, em paisagens urbanas do Rio conhecidas mundialmente. Como o Vidigal, em que o astro Michael Jackson gravou com o Olodum, ou o Pier Mauá e a histórica Praça XV. Também o Museu de Arte Moderna, ícone da Arquitetura, ou a Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do planeta. Outro cenário emblemático é a Central do Brasil, que inspirou filme de Walter Salles e motivou indicação da dama Fernanda Montenegro ao Oscar.

Estas videodanças estão na rua, no celular e na internet, por toda parte. Cada paisagem urbana recebeu - por tempo indeterminado - placas de sinalização. Informam que ali foi realizada uma coreografia. Via QR Code, a pessoa pode assistir em seu celular à obra de arte. Como se estivesse ao vivo, como se fizesse coparticipação.

"Dança.MOV" foi idealizado e realizado pela Burburinho Cultural, produtora com histórico de ações socioculturais e educativas no país, fundada por Thiago Ramires e Priscila Seixas. Ora os bailarinos se relacionam com as paisagens inconfundíveis do Rio de Janeiro, ora com a arquitetura e o concreto moderno, pés, gestos e corpos em movimento, entre o passado e o futuro.


Foto: Divulgação

Os 10 totens do Dança.MOV podem ser localizados no Centro, Zona Sul e Zona Norte. Centro (com destaque para a Central do Brasil), Pier Mauá, Floresta da Tijuca, Lagoa Rodrigo de Freitas, Praça XV, Arpoador, Escadaria Selarón, Pedra do Sal, Vidigal e Museu de Arte Moderna, são esteugares que ambientam os cenários, ou site-specific, das atuações.

"O projeto foi iniciado em 2014 e gestado ao longo desse tempo, para ser lançado no momento mais propício, em que os campos da arte, do consumo digital e do vídeo estão mais próximos e produzindo mais (e novos) significados. Trata-se da primeira iniciativa no Rio de Janeiro para dança em paisagens urbanas e videodança nesse formato, com esse tipo de fruição e presença na cidade, com coreografia para site-specific, em que a dança é inspirada e filmada no local escolhido”, explica o produtor Thiago Ramires, sócio de Priscila Seixas na Burburinho Cultural. E complementa: “convocamos grandes artistas da dança para essa empreitada com foco na cidade e na dança carioca, pautados pela ideia de democratizar o gênero”.


Vidigal. Foto: Divulgação

Central do Brasil

Das 10 intervenções coreográficas, a dedicada à Central do Brasil é exceção à regra, por abranger três áreas do Centro do Rio, por isso, reúne os bailarinos Bruno Cezario, Alex Neoral e Renato Cruz. Dura 7 minutos; as demais, 4. Do alto de um prédio, Cezario é cercado pelas luzes e pelo trânsito do tráfego da Av. Presidente Vargas, altura da Central do Brasil, que também desponta na imagem. No solo, próximo ao CCBB, em outro ponto da região do Centro, Neoral executa sua performance num cruzamento de trânsito e, dentro de um prédio, Renato Cruz completa a narrativa de gestos.


Bruno Cezario no rooftop de um edifício co-atuando com o prédio da Central do Brasil. Foto: Divulgação

Priscila Seixas, CEO da Burburinho Cultural, explica que a iniciativa visa fortalecer a relação de pertencimento entre o espectador e os criadores da dança contemporânea. “Ao afirmarmos em espaços públicos e rotineiros essa articulação da dança, vídeo e tecnologia da informação, possibilitamos uma nova percepção sobre o corpo da cidade em relação direta com o corpo do artista”, reflete. A Burburinho Cultural atua há 15 anos em todo o Brasil.


Priscila Seixas e Thiago Ramires, idealizadores do projeto Dança.MOV. Foto: Divulgação

Dança.MOV foi contemplado pelo edital “Retomada Cultural RJ", lançado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei nº 14.017, de 29 de junho de 2020 - Lei Aldir Blanc. O projeto tem patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc e da Oi, viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, do Governo do Rio de Janeiro, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo.




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