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Fiocruz lamenta morte de grávida por AVC

Gestante de 35 anos tomara vacina contra a Covid-19 no fim de semana, e caso segue sob investigação

Por Portal Eu, Rio! em 12/05/2021 às 21:18:52

Relação entre a morte da gestante de 35 anos e a vacinação dias antes com a OxfordAstraZeneca, fabricada pela Fiocruz, segue sob investigação das autoridades sanitárias, e suspensão das aplicações em

A Fundação Oswaldo Cruz emitiu uma nota lamentando a morte no Rio de Janeiro de uma grávida, vítima de um acidente vascular cerebral hemorrágico. No fim da semana passada, a mulher havia tomado a vacina de Oxford/AstraZeneca, fabricada pela Fiocruz, e teve um tipo raro de trombose. Ela morreu na segunda-feira, 10/5. Ainda não há confirmação da relação deste óbito com o fato de a vítima ter recebido o imunizante contra a Covid-19, e o registro segue sob investigação pelas autoridades sanitárias, com o apoio da Fundação.

A nota diz ainda que a suspensão temporária da imunização de gestantes e mulheres que tiveram filho há pouco tempo com a vacina AstraZeneca/Covid-19, recomendada pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, é uma medida preventiva e de cautela.

Ouça no podcast do Eu, Rio! (eurio.com.br) a reportagem da Rádio Nacional sobre a nota da Fiocruz lamentando a morte de uma gestante de 35 anos por AVC hemorrágico, mas ressalvando estar ainda em curso a investigação sobre a causa do incidente, sem relação comprovada entre a morte e efeitos colaterais da vacina.

A Fiocruz presta solidariedade aos familiares da paciente e reforça que a vacinação em gestantes tem sido recomendada em diversos países, em condições diferenciadas. E reforça os benefícios da imunização com a vacina da AstraZeneca Fiocruz, ressaltando que pesquisas demonstram o impacto positivo para controlar a pandemia e evitar hospitalizações. Segundo a Fundação, são extremamente raros efeitos como a trombose associados a níveis baixos de plaquetas no sangue.

A recomendação da Anvisa de condicionar a imunização a uma recomendação e acompanhamento médico levou 22 capitais a suspenderem a vacinação em grávidas e puérperas, mulheres que tiveram filhos há menos de um mês. No Rio de Janeiro, a Prefeitura suspendera o uso da AstraZeneca/Oxford em gestantes, tão logo foi constatada a advertência na bula da vacina quanto à ausência de testes nesse público, antes mesmo da recomendação da Anvisa e da Secretaria Estadual de Saúde.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro retomou nesta quarta-feira, 12 de maio, a vacinação contra a covid-19 de gestantes e puérperas com comorbidade. Por orientação do Ministério da Saúde, serão aplicadas apenas as vacinas Pfizer e CoronaVac, de acordo com a disponibilidade. Para receber a aplicação, é necessário apresentar laudo médico detalhado justificando a recomendação e avaliação da relação risco-benefício para a vacinação, além da assinatura do termo de esclarecimento disponível em coronavirus.rio/vacina


Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias e Radioagência Nacional

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