A Força-Tarefa criada pela da Polícia Civil para combater a milícia realizou, nesta segunda-feira (21), uma nova operação contra o braço financeiro da organização criminosa que atua na Baixada Fluminense. A ação tem como objetivo prender milicianos, asfixiar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais, que geram grande lucro e são explorados pelo grupo chefiado por Danilo Dias Lima, o Tandera. Onze pessoas foram presas.
Foto: Divulgação Portal dos Procurados
Como parte das ações, foram fechados diversos estabelecimentos, como depósitos de gás clandestinos, provedores ilegais de internet e estabelecimentos que comercializam produtos piratas e equipamentos para piratear sinal de TV por assinatura.
O grupo de Tandera domina partes de Nova Iguaçu e o município de Seropédica. Agentes da Divisão de Capturas da Polinter prenderam o responsável pelos furtos de sinal de TV a cabo da milícia.
Já a Delegacia de Serviços Delegados (DDSD) desarticulou depósitos de gás clandestinos e provedores ilegais de internet explorados pela milícia.
A Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) estourou estabelecimentos comerciais explorados pela milícia que comercializam produtos piratas e TVs Box.
A Delegacia do Consumidor e a Delegacia Fazendária interditaram estabelecimentos comerciais explorados pela milícia.
Comércio irregular de botijões de gás foi fechado. Foto: Divulgação Polícia Civil
Entre os crimes investigados estão exploração de atividades ilegais controladas pela milícia, cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet), armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, empresas de GNV ilegais, parcelamento irregular de solo urbano, exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais, comercialização de produtos falsificados, contrabando, descaminho, transporte alternativo irregular e estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro.
A operação é resultado de investigações e trabalho de inteligência das unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE): Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), Delegacia do Consumidor (Decon), Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter), Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Delegacia Fazendária (Delfaz) e Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), com apoio de informações do Disque Denúncia.