Policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) realizam, nesta segunda-feira (21/06), a Operação Barbárie. O objetivo é cumprir dois mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão contra membros de uma organização criminosa que domina áreas da Zona Oeste do Rio. Até as quatro da tarde, duas pessoas foram presas, incluindo um policial militar apontado como líder do grupo.
Os milicianos são investigados pelos crimes de extorsão, estupro, roubo e associação criminosa. A operação, que conta com o apoio de agentes da Corregedoria da Polícia Militar, ocorre nos bairros da Taquara, Rocha Miranda, Praça Seca e Guaratiba.
A ação foi batizada de Barbárie porque o grupo de milicianos age com extrema violência e humilhação para obtenção de lucro advindo com a prática de extorsão. Além das sessões de espancamento que as vítimas sofreram, também foi praticada violência sexual contra uma delas.
Ouça no podcast do Eu, Rio! (eurio.com.br) a reportagem da Rádio Nacional sobre a Operação Barbárie.
A operação, que ainda está em andamento, conta com o apoio de agentes da Corregedoria da Polícia Militar. O delegado William Pena Júnior informou que os dois investigados estão respondendo pelos crimes de extorsão, roubo, estupro e associação criminosa. “Sob falso pretexto de que as vítimas sejam marginais, eles extorquiam, batiam, espancavam para conseguir o dinheiro desses pobres trabalhadores. Eles estão prestando depoimento e já afirmam prática criminosa. Estamos investigando mais outros dois que seriam informantes dessa quadrilha para que a gente possa concluir este inquérito policial”, revelou.
A Secretaria de Estado de Polícia Militar, a área Correcional da PM já foi informada sobre a prisão do policial. “O referido policial militar era lotado no 41º BPM (Irajá) e está preso, sendo ouvido pela Polícia Civil. O comando da unidade acompanha a acareação na delegacia e a área Correcional da Corporação já foi comunicada do fato”, informou.
Fonte: Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e Agência Brasil