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Civil põe o olho em Delsinho, miliciano e irmão de Tandera

Churrasco em Jesuítas, com disparos para comemorar morte do rival Ecko, chamou atenção para Delso Lima Neto, foragido da Justiça por assassinato de cabo PM

Por Portal Eu, Rio! em 21/06/2021 às 19:01:21

Irmão de Tandera, Delsinho é foragido da Justiça, ddpois de aproveitar uma visita periódica ao lar para fugir do sistema penitenciário, em 2017. Foto: Portal dos Procurados

O Portal dos Procurados divulga nesta segunda-feira (21/6), um cartaz para ajudar nas investigações da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), para obter informações que possam localizar e prender o foragido da Justiça Delso Lima Neto, o Delsinho, de 33 anos. Irmão do miliciano Danilo Dias Lima, o Tandera, ele é considerado foragido da Justiça.

Preso em 2011, durante uma operação da 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), ocorrida no Conjunto Guandu, em Santa Cruz. Ele era acusado de pertencer a uma milícia que atua na região e também de envolvimento na morte do cabo PM Marcos Paulo dos Santos Brandão, de 33 anos. O cabo foi baleado e sequestrado por cinco homens em um bar na Estrada do Cortume. O corpo foi achado enterrado perto da margem do rio São Francisco, no mesmo bairro do sequestro, no Jesuítas. O cabo Brandão era lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar e morava nas proximidades da Estrada do Cortume.


Delsinho está na condição de Evadido do Sistema Penitenciário, após receber o benefício da Visita Periódica ao Lar – VPL – concedido pela Justiça. Ele saiu no dia 11 de agosto de 2018, e não retornou no dia 17/08, conforme contido na CI nº 290/SEAP-PC-SD de 20/08/2018. Contra ele consta um mandado de prisão expedido pela Vara de Execuções Penais – VEP – sob o número o Nº: 0382650-67.2016.8.19.0001.0001.

Segundo informações recebidas, Delsinho, teria feito um churrasco, no dia 12/06, no Jesuítas, em Santa Cruz. Tiros de fuzil teriam sido disparados para comemorar a morte de Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da Liga da Justiça, morto em confronto com a Polícia do Rio. Tandera e Ecko estavam rompidos e ambos os grupos teriam trocado tiros em Santa Cruz, antes da morte do rival.

Caça a Delsinho foi precedida por aumento do prêmio por pistas do irmão, Tandera


No dia 15/6, o Portal dos Procurados havia divulgado um cartaz aumentando para R$ 5 mil a recompensa por pistas que levem ao paradeiro do irmão de Delsinho, Danilo Dias Lima, o Tandera. o criminoso, que é considerado foragido da Justiça desde novembro de 2016, quando saiu na evasão da Casa do Albergado Crispim Ventino – SEAPAC -. Anteriormente, o valor oferecido era de R$ 1 mil reais. Sua quadrilha atua em Seropédica, Itaguaí, e em outros pontos da Baixada, como o Bairro K-32, em Nova Iguaçu (RJ). A suspeita é de que o criminoso lave dinheiro oriundo de atividade criminosa da milícia, adquirindo bens de luxo, como mansões, cavalos de raça, carros, entre outros.

Com a morte de seu maior rival, o também miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em confronto com a Polícia, Danilo Dias, atualmente, é o criminoso mais procurado do Rio. As investigações da Draco, revelaram que a organização criminosa liderada por ele, tem como principais fontes de renda a exploração de comerciantes, por meio da cobrança da taxa de segurança, monopólio da distribuição de cigarros contrabandeados, exploração da distribuição clandestina de TV a cabo e comercialização de botijões de gás, entre outros crimes.

A quadrilha de Tandera também é um dos alvos de uma força-tarefa da Polícia Civil criada para combater grupos paramilitares que agem na Baixada Fluminense. Ele traz tatuado no peito o Olho de Tandera, símbolo dos Thundercats, e de acordo com informações obtidas pela polícia, seus principais aliados fizeram o mesmo desenho na pele. O criminoso é conhecido por seu comportamento extremamente violento. Ele faz questão de estar à frente de invasões em áreas dominadas por quadrilhas rivais. Anda sempre com um fuzil e na companhia de diversos seguranças.

Após cortar aliança em dezembro do ano passado, com seu principal aliado, o criminoso Ecko, Tandera já teria começado a invadir o território que estava sendo controlado pelo seu rival. Segundo informações, durante a madrugada do domingo retrasado(13/6), homens ligados a Tandera invadiram a comunidade Manguariba, em Paciência, na Zona Oeste do Rio, fortemente armados com fuzis. A região era considerada como um dos redutos do Bonde do Ecko.

Investigações apontam que Tandera e o miliciano Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho, que controla a milícia na Zona Norte e na região da Praça Seca, na Zona Oeste, romperam com Ecko e se uniram contra ele.

“A polícia trabalha com três cenários: o primeiro é Tandera tentar retomar o território, já que a área foi rachada no ano passado. O segundo cenário é a maior facção criminosa tentar invadir, já que a região era originalmente deles, e a última hipótese é a própria milícia se organizar e tentar fazer uma escolha de um sucessor para Ecko” – pontuou Willian Pena Júnior, delegado titular da (Draco).

Outra possibilidade, remota, mas em investigação, e que Toni Ângelo Souza de Aguiar, que estava preso na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Rio, e retornou ao Rio no dia 25 de março, poderia ter se aliado a Tandera, para retomar seus antigos territórios na Zona Oeste. Em agosto do ano passado o irmão de Toni Ângelo foi executado em Belford Roxo, e segundo informações a ordem teria partido de Ecko.

Contra o miliciano Tandera, constam três mandados de prisão, pelos crimes de Extorsão (Artigo 158 – CP), Organização Criminosa (Artigo 288 – CP) e Ação Penal - Procedimento Ordinário - Organização Criminosa (Lei 12.850/2013), sendo dois inquéritos da DRACO e um da Delegacia de Homicídios da Capital.

Caça do miliciano ganhou força no últimos três anos, auge de seu bando paramilitar

Em abril de 2018, policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) deflagraram a operação Negócios Paralelos, que tinha como objetivo o cumprimento de 22 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão contra integrantes de uma milícia da zona oeste da cidade, mas com atuação expandida para os municípios de Nova Iguaçu e Seropédica, na Baixada Fluminense, que é liderada pelo miliciano Danilo Dias. As informações indicavam que o grupo de milicianos tem como área central de atuação a localidade de Jesuítas, em Santa Cruz, na Zona Oeste, expandiram suas atividades criminosas para os dois municípios da Baixada Fluminense.

A operação se baseou em mandados de prisões preventivas e de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal de Santa Cruz e 1ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, a partir de investigações conduzidas pela Draco/IE e que tiveram início em junho de 2017, a partir de uma diligência realizada na comunidade Km 32, em Nova Iguaçu, depois que milicianos atacaram a tiros os policiais. Foram apreendidos no local 15 veículos com placas "clonadas" e quatro armas de fogo, além de rádios comunicadores e coletes balísticos utilizados pelos criminosos.

As investigações revelaram que a organização criminosa liderada por Tandera, tem como principais fontes de renda a exploração de comerciantes, por meio da cobrança da 'taxa de segurança', monopólio da distribuição de cigarros contrabandeados, exploração da distribuição clandestina de TV a cabo e comercialização de botijões de gás, diz a nota.

O Disque Denúncia recebe informações sobre a localização de Delson Lima Neto, o Delsinho, e Danilo Dias Lima, o Tandera, nos seguintes canais de atendimento:

Zap do Portal dos Procurados: (21) 98849-6099

(21) 2253 1177 ou 0300-253-1177

APP "Disque Denúncia RJ"

Facebook/(inbox): https://www.facebook.com/procuradosrj/,

https://twitter.com/PProcurados (mensagens).

O Anonimato é Garantido.

Todas as informações sobre a localização dos milicianos serão encaminhadas para a DRACO.

Fonte: Disque Denúncia

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