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Com três cabeças-de-chave, boxe busca medalha olímpica pela terceira vez consecutiva

Wanderson Oliveira (até 63kg) será o primeiro a subir no ringue, no domingo, 25, às 19h06 do Japão (7h06 no Brasil)

Por Portal Eu, Rio! em 25/07/2021 às 13:16:33

Foto: Divulgação COB


Londres 2012 foi um divisor de águas para o boxe brasileiro. Se até então o país registrava somente uma medalha olímpica em sua história – o bronze de Servílio de Oliveira em 1968 –, a partir daqueles Jogos a modalidade se colocou entre as principais forças do esporte nacional, tendo subido três vezes ao pódio. Foi o impulso necessário para o país começar a brigar de igual para igual com as grandes potências mundiais e, quatro anos mais tarde, dar o único passo que faltava: a inédita medalha de ouro, com Robson Conceição.

Atrás somente do judô em conquistas olímpicas nas últimas duas edições dos Jogos (7 a 4), o boxe chega a Tóquio com expectativas altas perante o torcedor brasileiro. Medalhistas no Mundial de 2019, Beatriz Ferreira (60kg) e Hebert Conceição (75kg) são os cabeças-de-chave número 3 em suas categorias, assim como Jucielen Romeu (57kg). Isso representa 43% da equipe, que tem sete integrantes em Tóquio.

A delegação brasileira é composta por sete boxeadores, todos estreantes em Jogos Olímpicos.

“É muito importante ser cabeça-de-chave. Dá maior tranquilidade para trabalhar e ganhar ritmo de competição antes de enfrentar os principais adversários. Além disso, coroa o trabalho realizado durante todo o ciclo olímpico”, diz Hebert, 23 anos, natural de Salvador (BA).

Wanderson Oliveira (até 63kg) será o primeiro pugilista a subir no ringue, no domingo, 25, às 19h06 do Japão (7h06 no Brasil), contra Wessam Salamana (Equipe Olímpica de Refugiados).

Assim como as demais modalidades, o boxe sofreu com a falta de treinamentos no início da pandemia. Após mais de três meses com as atividades paralisadas, a seleção voltou a se reunir em julho de 2020, na Missão Europa, ação organizada pelo COB em parceria com as Confederações Brasileiras Olímpicas.

Neste período, a escassez de torneios dificultou a retomada dos pugilistas ao ritmo de competição. E, para piorar, a equipe ainda se deparou com o cancelamento do Pré-olímpico das Américas, que estava marcado para maio deste ano, em Buenos Aires (Argentina). Diante de tantas adversidades, um dos principais objetivos dos lutadores foi controlar a ansiedade.

“Todo dia vem uma sensação diferente. Às vezes fico nervoso, outras vezes mais tranquilo. Por mais que a preparação tenha sido intensa e que eu esteja sempre estudando os meus adversários, mal posso esperar para estrear nos Jogos Olímpicos”, conta Abner Teixeira (91kg), 24 anos, que estreia no dia 27, contra o britânico Cheavon Clarke.

Confira abaixo a programação completa dos atletas brasileiros, sempre no horário de Brasília:

25/7 (7h06 do Brasil) – até 63kg masculino – Wanderson Oliveira x Wessam Salamana (Equipe Olímpica de Refugiados)

26/7 (7h39 do Brasil) – até 57kg feminino – Jucielen Romeu x Karriss Artingstall (Grã-Bretanha) ou Sadie Kenosi (Botsuana)

27/7 (6h18 do Brasil) – até 91kg masculino – Abner Teixeira x Cheavon Clarke (Grã-Bretanha)

28/7 (2h12 do Brasil) – até 81kg masculino – Keno Marley x Daxiang Chen (China) ou Shabbos Negamtulloev (Tadjiquistão)

29/7 (5h do Brasil) – até 75kg masculino – Hebert Conceição x Eribieke Tuoheta (China) ou Ashish Kumar (Índia)

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