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Força-Tarefa prende 'Macaquinho', chefe da milícia em seis favelas

Civil tira de circulação Edmilson Gomes Menezes, aliado e depois rival de Wellington Braga, o Ecko, e Tandera

Por Portal Eu, Rio! em 12/08/2021 às 21:58:25

"Macaquinho" é a segunda grande liderança que sai de circulação este ano no Rio, com a intensificação das operações contra os bandos paramilitares. Foto: Ascom PCERJ

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (SEPOL), por meio da Força-Tarefa de combate às milícias, prendeu o miliciano Edmilson Gomes Menezes, conhecido como "Macaquinho", nesta quinta-feira (12/08). A Força-Tarefa também prendeu "Playboy do Campinho", apontado como segurança de “Macaquinho”, e Leonardo Luccas Pereira, o “Leleu”, chefes do grupo criminoso; além da prisão do irmão de Edmilson. Edmilson é o chefe da milícia que atua nas comunidades da Barão, Divino e Chacrinha, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, e nos morros do Fubá, Jordão e do Campinho, na Zona Norte do Rio.

A Força-Tarefa também prendeu "Playboy do Campinho", apontado como segurança de “Macaquinho”, e Leonardo Luccas Pereira, o “Leleu”, chefes do grupo criminoso; além da prisão do irmão de Edmilson.A prisão foi efetuada por policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM).


"Macaquinho" é a segunda grande liderança que sai de circulação este ano no Rio de Janeiro. Desde a criação da Força-Tarefa de combate às milícias, em 14 de outubro de 2020, a Polícia Civil realizou mais de 100 operações, resultando em prisões de cerca de 750 milicianos e na morte de 24 criminosos, que morreram ao atacarem a tiros os agentes durante ações policiais. Entre eles está Wellington da Silva Braga, o “Ecko", chefe da maior milícia do território fluminense.

Histórico do criminoso se confunde com expansão paramilitar na Zona Oeste


Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho é ligado a grupo paramilitar que domina as comunidades de Morro da Rua Barão, Chacrinha, Fubá, Jordão e do Campinho, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

No dia 11/11/2017, conforme processo nº Processo No 0037647-94.2018.8.19.0001.01.0005-13/Prisão Preventiva , na Rua Capitão Rubens, s/nº - Bairro de Marechal Hermes/RJ. Segundo apurado a vítima JOSÉ CARLOS DA SILVA foi encontrada morta dentro do seu veículo com diversas lesões provocadas por DAFs tudo levando a crer que se tratava de uma execução (fls. 21/25). Em sede policial as testemunhas afirmaram que a vítima foi morta como represália pelo não pagamento da taxa imposta por milicianos que controlariam, o morro do Fubá, situado próximo do local do crime e adjacências. A vítima ocupava uma das 24 vagas do ponto de frete localizado próximo ao mercado Guanabara, no bairro onde ocorreram os fatos, motivo pelo qual deveria quitar os valores.

No dia 7 de Dezembro de 2017, conforme processo nº -39.2018.8.19.0001.01.0001-22/Prisão Preventiva, por volta das 13:30, na Estrada Comandante Luís Souto, altura do nº 94, Praça Seca/RJ, integrantes o grupo criminoso, conforme restou apurado, no dia dos fatos, cumprindo as ordens do denunciado HORÁCIO SOUSA CARVALHO, os demais denunciados e seus comparsas foram até a Estrada Comandante Luís Souto, local dominado pela milícia rival, desembarcando dos veículos que ocupavam (cinco veículos roubados - objeto de apuração em outros procedimentos) e, empregando armas de fogo (inclusive fuzis), renderam a todos, revistando populares que estavam no local.

Ato contínuo, ao avistarem a vítima em uma motocicleta e o reconhecerem como integrante da milícia rival, a renderam e, conforme previamente ajustado entre os denunciados e seus comparsas, efeturam disparos de arma de fogo contra a vítima, que lhe causaram as lesões corporais que foram a causa eficiente de sua morte, conforme o laudo de exame de necropsia acostado às fls. 251/252, entre os denunciados nos dois crimes estava Edmilson Gomes.

Na ocasião, a milícia controlava as comunidades do Morro da Rua Barão, Chacrinha, Fubá, Jordão e do Campinho. Denúncias recebidas pela polícia informam que, na semana anterior, o grupo paramilitar da Praça Seca teria recebido um reforço de 50 homens armados, vindos de Santa Cruz. O efetivo teria sido cedido, de acordo com os levantamentos feitos pelos policiais, por Wellington da Silva Braga, o Ecko, para agilizar a tomada da favela Bateau Mouche, uma das poucas da região que ainda continua sendo controlada por traficantes. Chefe da maior milícia do Rio, Ecko estava com a prisão decretada. O Portal dos Procurados oferece recompensa de R$ 10 mil por informações que levassem à prisão dele. Ecko terminou morto em um confronto com a Polícia Civil, em casa de parentes.

Um dos milicianos suspeitos de participar da expansão dos negócios do grupo paramilitar, na Praça Seca, é Edmilson Gomes Menezes. Com a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio, ele é apontado pela polícia como sendo um dos líderes da milícia que atua na região. No ano passado, faixas foram afixadas em passarelas da Piedade e de Cascadura, denunciando que o grupo de Edmilson estaria extorquindo moradores e comerciantes da região.

Quem tiver qualquer informação a respeito da identificação e localização dos assassinos dos agentes de segurança, favor denunciar pelos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram Portal dos Procurados (21) 98849-6099; pelo facebook/(inbox), endereço: https://www.facebook.com/procurados.org/, pelo mesa de atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177, ou pelo Aplicativo para celular .

Fonte: Polícia Civil e Portal dos Procurados

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