A partir do dia 15 de setembro, o Ministério da Saúde divulgou que será aplicada uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Segundo a pasta, a recomendação é a aplicação adicional da vacina contra a Covid-19 em período superior a seis meses à data em que completaram o primeiro ciclo vacinal.
Já no caso das pessoas imunossuprimidas, a indicação é que a dose de reforço seja tomada com, no mínimo, 28 dias após a segunda dose ou a dose única. Segundo a geriatra Bruna Silva, do Hospital Adventista Silvestre, a aplicação da terceira dose deve ajudar a diminuir os casos em idosos.
“A terceira dose é um meio de reforçar o sistema imunológico para que, caso haja contato com o vírus, o paciente não tenha a versão mais grave da doença”, comentou a médica.
De acordo com Bruna Silva, ainda não é possível distinguir os principais sintomas da Covid-19 em idosos que já tomaram vacinas.
“Não existe diferença entre os sintomas. Mas o que se avalia, na prática, é um quadro mais brando de quem já tomou a vacina”, completou a geriatra.
O Ministério da Saúde também anunciou a redução do intervalo entre as doses da vacina. O período anterior era de 12 semanas (três meses). Agora, a partir do dia 15 de setembro, o intervalo passará a ser de 8 semanas (dois meses).
Diante da iniciativa, Bruna também destacou que os pacientes, mesmo depois de tomarem a vacina, caso testem positivo para a Covid-19, devem tomar sempre os mesmos cuidados.
“É preciso adotar o isolamento domiciliar, para evitar a contaminação dos familiares, e monitorar os sintomas”, concluiu a especialista.