Entre os três eventos-teste já autorizados pelo Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa) e que já completaram o prazo de 14 dias para monitoramento do público presente, todos foram jogos de futebol: Flamengo e Grêmio, em 15 de setembro; Vasco e Cruzeiro, em 19 de setembro; e Flamengo e Barcelona de Guayaquil, em 22 de setembro. Para assistir as partidas, as pessoas precisavam estar comprovadamente testadas e vacinadas.
Os jogos do Flamengo, ambos realizados no Maracanã, registraram uma taxa de incidência seis vezes menor do que o Município do Rio. No primeiro, entre os 7.652 torcedores testados, 0,9% apresentou resultado positivo e não pôde ingressar no estádio. Após a quinzena de acompanhamento do público, 10 casos suspeitos de covid-19 e um confirmado foram identificados. Todos tiveram sintomas leves, nenhum tinha mais de 59 anos, e nove eram homens. Outro dado de destaque é que, entre as pessoas desse grupo, quatro tinham completado seu esquema vacinal, e seis tinham apenas a D1.
Já no segundo jogo do rubro-negro carioca, entre os 26.478, apenas 0,2% do público testou positivo, sendo barrado na entrada do Maracanã. Passadas as duas semanas de monitoramento do Ivisa, 25 casos suspeitos e nove confirmados foram notificados. O perfil dessas pessoas, que apresentaram somente sintomas leves, é que todas tinham no máximo 59 anos; 82% eram homens, e 47% tinham o esquema vacinal completo.
Quanto ao jogo do Vasco, sediado em São Januário, 1,1% dos 549 torcedores testaram positivo para covid-19 e não puderam participar do evento. Passados os 14 dias de vigilância do Ivisa, nenhum caso suspeito ou confirmado foi identificado entre os vascaínos presentes.