Após as denúncias de professores e do Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe-RJ), a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou nesta quarta-feira, 27, que vai reforçar ainda mais nas escolas da rede as orientações sobre uso de máscara, dentro das unidades por todos os alunos e funcionários, disponibilização de álcool em gel em todas as salas de aula e no pátio, além de impedir aglomerações como as que foram registradas em fotos e vídeos divulgados nas redes sociais nas unidades de ensino.
Conforme nota divulgada pela Seeduc, vai solicitar das “equipes escolares ainda mais atenção e rigor no que diz respeito ao cumprimento dos protocolos sanitários”. A Secretaria também disse na nota que “todas as escolas da rede estadual de ensino estão orientadas a continuar seguindo os protocolos de segurança contra a Covid-19, de acordo com a Resolução nº 5.993, de 19 de outubro de 2021. A direção das unidades vem recebendo apoio e instruções da Seeduc, além de material informativo sobre a organização, horários, oferta de merenda, utilização de máscaras e, também, para impedir aglomerações.”
A Seeduc se reúne nesta quinta-feira, 28 com representantes do Sepe-RJ para discutir o retorno de todos os alunos e professores às aulas presenciais. Em nota divulgada ontem, o sindicato se posicionou contra o retorno. Eis um trecho:
“O Sepe protesta contra o retorno total às atividades presenciais na rede estadual RJ, conforme determinado pelo Governo do Estado (...). A pandemia do covid 19 não acabou e o risco de contágio ainda existe, apesar de a vacinação ter avançado e os índices da pandemia estarem diminuindo. A verdade é que muitas escolas têm problemas estruturais graves e não têm espaço físico adequado para receber um grande contingente de pessoas, na atual situação sanitária. (...) O Sepe teve acesso a fotos de escolas com as turmas lotadas; estudantes em carteiras coladas umas às outras, sem respeitar a marcação no chão; refeitórios pequenos; salas de aula pequenas; devido à climatização dos CIEPs, os janelões não abrem mais, o que impede a ventilação natural, entre outros graves problemas. Lembrando que na faixa etária dos jovens atendidos pela rede estadual muitos estudantes ainda não estão imunizados.”