Depois de assinar decreto ampliando a exigência de comprovante de vacinação contra a Covid-19, o prefeito do Rio recuou na decisão. O decreto, publicado no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (2/11), previa a apresentação do certificado para entrar em salões de beleza, shoppings, hotéis, bares, restaurantes, táxis e transportes por aplicativo. Eduardo Paes disse que houve "exagero" e que, por isso, vai rever a medida. Com isso, táxis e shoppings deverão ficar livres da exigência.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, espera que, com a ampliação de medidas que restringem o acesso de pessoas não vacinadas ao Rio de Janeiro, a cidade consiga evitar novos casos de infecção pelo coronavírus e suas variantes, como a Ômicron. Mas, ressalta, é preciso haver adesão de toda a sociedade.
Sobre o caso da mulher vinda de uma viagem à África do Sul, e que testou positivo para covid-19, o secretário Soranz informou que aguarda o resultado dos testes, que estão sendo feitos pela Fundação Oswaldo Cruz, para confirmar se ela foi ou não infectada pela cepa Ômicron.
Segundo a Fiocruz, o material coletado na paciente será processado a partir da técnica de RT-PCR para detecção do vírus. Em caso positivo e, a depender da carga viral da amostra, poderá ser realizada a técnica de sequenciamento genético para definição de sua linhagem e possível variação. Ainda de acordo com a Fundação, o resultado da análise será encaminhado diretamente para as secretarias de Saúde municipal e estadual, no prazo de até cinco dias.
Fonte: Agência Brasil e Radioagência Nacional