A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) divulgou nesta semana um relatório sobre educação em nível global Denominado de Os Futuros da Educação: Re-imaginando juntos nossos futuros: um novo contrato social para a educação, a publicação terá versões em português e espanhol distribuídas pela Fundação SM até 2027. A parceria foi divulgada nesta semana e tem validade por cinco anos. Ou seja, ao longo das próximas cinco edições, a SM será a responsável pela edição do relatório nesses idiomas. A primeira delas estará à disposição em fevereiro de 2022.
O estudo da UNESCO convida governos e cidadãos do mundo a forjar uma nova visão, regida por princípios como o reforço da educação como bem público e comum, aumentando o investimento nela, e incentiva o pensamento diferente sobre a aprendizagem e as relações entre os estudantes, os professores, o conhecimento e o mundo. Defendendo, sobretudo, o papel dos professores.
"Vivemos um tempo decisivo para tornar a Terra um lugar humanamente habitável e este grande desafio só poderá ser alcançado por meio da educação e em parceria com outras entidades. Para a Fundação SM é uma honra e uma grande alegria trabalhar em parceria com a Unesco para fazer chegar às escolas o impulso e a motivação necessários para compreender e tornar realidade Os futuros da educação”, destacou a diretora global da Fundação SM, Mayte Ortiz.
Na última semana, Audrey Azoulay, diretora geral da Unesco, e Sahle-Work Zewde, presidenta da Etiópia, apresentaram este novo relatório que é o resultado de um trabalho de dois anos conduzido por uma comissão internacional independente, que consultou mais de um milhão de cidadãos, além de 400 escolas associadas e 200 cátedras Unesco em todo o mundo.
No relatório, são tratados, detalhadamente, temas ligados às tecnologias digitais, a mudança climática, o retrocesso democrático e a polarização social e as incertezas em relação ao futuro no mercado de trabalho. De acordo com as conclusões do documento, é “urgente a mobilização para criar novos contratos sociais ligados à educação que permitam colaborar com o objetivo de forjar futuros pacíficos, justos e sustentáveis para todas as pessoas”.
Diante do desafio, os países membros da UNESCO se comprometem a alocar entre 15% e 20% do gasto público à educação, bem como para aumentar o volume, previsibilidade e eficácia da ajuda internacional à educação por meio do cumprimento de uma doação de 7% do PIB para a ajuda oficial ao desenvolvimento.