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FGV lança relatório sobre mulher com zika vírus em mesa redonda

Documento vai apresentar compreensão mais ampla da crise na saúde provocada pelo vírus

Por Andrew Miranda em 15/10/2018 às 23:42:19

Foto: Divulgação// Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

A Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, em Botafogo, promove esta quarta-feira mesa-redonda para lançar o relatório "Vozes Silenciosas: A Experiência da Mulher com o Zika Vírus". Será das 18h às 21h, na sede da instituição, na Praia de Botafogo, 190, no auditório. O documento foi feito a partir de abordagem integrada de saúde pública e direitos humanos e vai apresentar compreensão mais ampla da crise na saúde provocada pelo zika vírus, uma das doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti.

O objetivo é mostrar que as desigualdades estruturais influenciaram na propagação da epidemia, além de mostrar o direito das mulheres de tomar decisões próprias de maneira bem informada.

"A pesquisa é pioneira ao integrar uma abordagem de saúde pública e direitos humanos na análise da epidemia de Zika, buscando compreender de uma maneira mais holística as desigualdades estruturais que amplificaram os efeitos nocivos da epidemia, especialmente com relação aos direitos das mulheres e de pessoas com deficiência", afirma a pesquisadora do Global Health and Justice Partnership, Yale Law School, Juliana Cesario Alvim.

Na ocasião serão debatidas as omissões do governos em relação às mulheres que foram vítimas tanto da falta de atendimento adequado durante a gestação, quanto da baixa eficácia de políticas de prevenção do mosquito. O relatório foi elaborado por equipe disciplinar de especialista em saúde pública e direitos humanos do Center for Reproductive Rights, da Harvard T.H. Chan School of Public Health's Women and Health Initiative - W&HI e da Yale's Global Health Justice Partnership.

Participarão da mesa redonda Juliana Cesario Alvim, pesquisadora do Global Health and Justice Partnership, Yale Law School; Sebastian Rodriguez Alarcon, pesquisador do Center for Reproductive Rights; Marcos Nascimento, professor e pesquisador da Fiocruz; e Joana Passos, fundadora da Abraço a Microcefalia, com moderação de Michael Mohallem.As inscrições são pelo link: http://www.fgv.br/eventos/?P_EVENTO=4114&P_IDIOMA=0

Chegada do verão pode aumentar casos da doença

O Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde do Rio informou que está alerta para o possível retorno do surto de zika vírus e da dengue, principalmente nas regiões Norte, Noroeste e Baixada Litorânea Fluminense no verão. O órgão recomenda que a população deve se prevenir, eliminando focos do Aedes aegypti. Até o dia 15 de agosto foram notificados 51.215 casos suspeitos de dengue, sendo 13 mortes. No momento, não foi registrado nenhum caso de zika vírus ou dengue no estado.

O aumento de ocorrências no verão deve-se à grande quantidade de chuvas ocasionais, provocadas pelas altas temperaturas, o que favorece o surgimento de mosquitos.

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