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Inea nega vazamento de óleo na Baía da Guanabara, perto da Reduc

Duas organizações que monitoram a Baía tinham denunciado ao órgão uma mancha escura na água, anteontem (8)

Por Anderson Madeira em 10/12/2021 às 17:00:04

Pescador mostra mancha de óleo em afluente. Reprodução/YouTube (Baía Viva)

Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) estiveram ontem (9) na Baía da Guanabara, nas imediações da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), após denúncias de vazamento de óleo na última quarta-feira, e disseram nada ter encontrado. A equipe vistoriou a Reduc e arredores com o objetivo de investigar a denúncia recebida pelo órgão ambiental.

Os técnicos avaliaram todas as saídas de águas pluviais e de esgoto, que desembocam no Rio Iguaçu. Eles também inspecionaram os tanques de armazenamento de petróleo nas proximidades do Rio Iguaçu. Em nenhum desses locais, foi observada fonte que pudesse ter gerado o vazamento de óleo.

O Inea também monitorou a região com auxílio de drone. Nas imagens, não foi identificada a presença de óleo. Nesta sexta-feira, o órgão ambiental estadual percorreu o rio em uma embarcação com acesso à área de manguezal, além da Baía de Guanabara, a fim de tentar identificar a presença do produto e descobrir a origem.

Segundo o movimento Baía Viva, as duas autoridades receberam um vídeo feito no local, com pedido de providências para apurar a origem do vazamento de óleo e avaliar o dano ambiental e os impactos ao território pesqueiro. Desde o ano passado, com base em denúncias feitas pela Colônia de Pesca de Duque de Caxias e o Baía Viva, o Ministério Público Federal em São João de Meriti apura as responsabilidades pelo despejo ilegal de uma substância química chamada pelos pescadores de ‘água vermelha’, cujo vazamento é visto periodicamente na Baía da Guanabara.

A denúncia foi feita pelo movimento Baía Viva e a Colônia de Pesca de Duque de Caxias, com direito a vídeo mostrando a mancha escura na água.

O presidente da Colônia de Pesca de Duque de Caxias, o pescador Gilsiney Lopes Gomes, filmou o vazamento no Rio Iguaçu, que passa pela Reduc. “É um óleo preto que está do lado da Reduc. Tem bastante óleo. A situação já não é boa”, conta o pescador no vídeo.

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