Primeiro caso da ômicron no Rio atingiu vacinada com duas doses

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) confirmou o primeiro caso importado da variante ômicron. Trata-se de uma mulher brasileira de 27 anos, residente em Chicago, nos Estados Unidos, e que buscou atendimento em unidade da rede municipal assim que chegou ao Brasil, em 13 de dezembro.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que a paciente está assintomática e em isolamento domiciliar. De acordo com o secretário, ela tomou as duas doses da vacina contra a covid, sendo a ultima delas em abril.

Soranz também informou que todas as pessoas que tiveram contato com a mulher foram rastreadas e testaram negativo. O objetivo é atrasar o máximo a transmissão comunitária que, na previsão do secretário, em algum momento vai acontecer.

O secretário de Saúde da capital fluminense reforçou ainda que o município vai continuar intensificando a cobrança do passaporte da vacina contra o novo coronavírus e suas variantes.

Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre o registro do primeiro caso da ômicron em território fluminense e as providências para desacelerar a transmissão comunitária no município.

No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou no último fim de semana, a redução do intervalo de aplicação da terceira dose da vacina contra covid-19 de cinco para quatro meses.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as primeiras observações indicam que a variante Ômicron se espalha mais facilmente do que o vírus Sars-CoV-2 originário e do que variantes como a Delta.

Ainda são necessários mais dados para saber se as infecções pela variante causam doenças mais graves ou mais mortes do que a infecção por outras variantes. Também não se sabe ainda se haverá reinfecções e infecções emergentes em pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19. A variante Ômicron já foi detectada em 90 países até o momento.

Este mês, a Anvisa reafirmou a importância da vacinação e da utilização de medidas não farmacológicas, como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos. Isso porque a covid-19 se espalha por meio do contato próximo com pessoas que têm o vírus, mesmo quem não apresenta sintomas.