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Farra com mulheres pode atrapalhar a ida de Bruno para o semiaberto

Ex-goleiro teria sido flagrado com duas mulheres em horário de trabalho praticado para reduzir pena

Por Robson Machado em 20/10/2018 às 13:59:26

Reprodução TV Alterosa

O pedido de progressão de pena para o regime semiaberto já está na mesa do juiz, mas uma falta supostamente cometida por Bruno pode comprometer a vida do ex-goleiro. A denúncia foi feita em uma reportagem da TV Alterosa, afiliada do SBT em Vargínha (MG), onde Bruno cumpre pena pela morte de Eliza Samudio. A matéria sugere que o ex-atleta estava numa "farrinha" com duas mulheres.

Bruno goza do benefício de trabalhar fora do presídio de segunda à sexta-feira, em período integral. Os dias de trabalho, conforme determina a lei, permitiram uma redução da pena imposta ao detento. Com essa redução, Bruno alcançou, na última semana, o direito de solicitar a progressão de pena para o regime semiaberto. O benefício permite ao detento passar todo o dia fora da unidade prisional, tendo de regressar à noite. Mas como na cidade de Varginha, onde Bruno cumpre pena, não se pratica o regime semiaberto, o ex-goleiro não precisaria voltar para o presídio à noite. Com isso, se concedida, a progressão daria ao ex-atleta a possibilidade de levar uma vida normal fora do presídio.  O problema é que No final desta semana, uma equipe de TV registrou imagens de Bruno interagindo com duas mulheres num bar, que fica ao lado do canteiro de obras onde o ex-goleiro trabalha. A conversa com as duas mulheres teria acontecido durante o horário de expediente e marcada pelo próprio Bruno, através de troca de mensagens via celular. O telefones utilizados nas conversas não pertencem ao ex-goleiro, mas na condição de detento, Bruno não pode ter acesso à celulares sob quaisquer circunstâncias. As mesmas imagens também mostram uma lata de cerveja no local do encontro, mas não registram o ex-atleta consumindo a bebida alcoólica. 

Com base nas imagens, o juiz Tarciso Moura de Souza, da Vara de Execuções Penais de Varginha, suspendeu temporariamente o benefício de Bruno trabalhar fora do presídio, obrigando o ex-goleiro a permanecer dentro da unidade prisional em período integral. O caso está sendo analisado pela Justiça. Se comprovada, a falta, considerada grave, pode comprometer a avaliação do pedido da defesa de Bruno para que a pena do ex-goleiro progrida para o regime semiaberto.  
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