O Portal dos Procurados divulgou um cartaz para ajudar nas investigações da 105ª DP – Petrópolis – a fim de obter informações que levem à prisão de Emanuel Sérgio Simões da Silva, de 43 anos. Ele é acusado de assassinar Bruno Monteiro da Silva, conhecido como “Tchoco”, a golpes de marreta na cabeça e com uma facada no pescoço. As investigações apontam que o crime foi motivado por uma dívida de R$ 100 e desentendimentos entre o autor do crime e a vítima. Emanuel é considerado foragido da Justiça.
O desaparecimento de Bruno Monteiro começou a ser desvendado com o depoimento da ex-companheira do acusado, que após ter sido agredida decidiu relatar para os investigadores da 105ª DP, tudo que tinha acontecido. Mesmo com dez meses entre o crime e relato da mulher, peritos conseguiram encontrar provas de que o assassinato tinha ocorrido, de fato, na residência de Emanuel.
No dia 26 de abril do ano passado, um dos irmãos da vítima foi a delegacia para relatar que o Bruno estava desaparecido desde o dia 22 daquele mês. Durante meses, os investigadores tentaram localizar a vítima, até que a ex-companheira de Emanoel procurou a polícia, em novembro daquele ano, para denunciá-lo por agressões sofridas por ela e acabou detalhando também o assassinato cometido por Emanuel.
No dia do crime, Emanuel colocou fermento em cima do mármore de uma janela da casa e simulou ser cocaína, oferecendo a Bruno, que aceitou. Ao se abaixar, ele foi golpeado com duas marretada na cabeça. Em seguida, Emanuel pegou uma faca de cozinha e fez um corte na parte da frente do pescoço da vítima.
Na manhã seguinte, a ex-mulher do acusado viu um cobertor no chão do quarto com muito sangue e um corpo de um homem, de bruços, completamente nu. Foi quando Emanuel se aproximou do corpo, desferiu uma palmada nas nádegas do cadáver e falou "levadinho!". Logo após, jogou uma substância inflamável e ateou fogo. Enquanto o corpo queimava, Emanuel mandou que ela limpasse o local. Temendo por sua vida, ela desceu e pegou pano de chão, sabão em pó e água sanitária para fazer a limpeza do quarto.
Enquanto ela limpava, o corpo continuava queimando e exalando um cheiro muito forte. O corpo queimou parcialmente e o fogo se apagou espontaneamente. Neste momento, Emanuel pegou uma makita (ferramenta elétrica utilizada para cortar azulejos) e serrou o corpo da vítima. Depois, subiu com a ferramenta completamente suja de sangue, passou a limpá-la e a tirar os pedaços de carne que estavam presos nas serras da makita e jogar dentro de um latão (uma espécie de tonel), juntamente com as roupas da vítima. Em seguida, trocou as próprias roupas e colocou as que tinha usado quando serrou o corpo dentro do tonel e ateou fogo com álcool.
Depois desceu e distribuiu os pedaços do corpo em aproximadamente dez sacos brancos utilizados usualmente para o descarte de entulhos de obra. Por volta das 03h da madrugada, Emanuel e seu amigo B.T.S.P, que já se encontra preso, levaram os sacos para as lixeiras na rua. No dia seguinte, pela manhã, os lixeiros colocaram os sacos dentro da caçamba do caminhão de lixo, sendo que os garis não perceberam nada de anormal nos sacos, levando, assim, os pedaços do corpo da vítima.
A polícia já fez várias diligências em Macaé, Rio das Ostras e na Zona Sul do Rio, mas não conseguiu localizá-lo até o momento. Contra ele consta um mandado de prisão, expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Petrópolis, por Homicídio Triplamente Qualificado, ocultação de cadáver, vilipêndio a cadáver e fraude processual, já que apagou imagens de câmeras de segurança de sua residência para encobrir o crime.
O Disque Denúncia recebe informações sobre a localização de Emanuel Sérgio nos seguintes canais de atendimento:
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Em todas as plataformas digitais, o anonimato é garantido. A 105ª DP está encarregada do caso e do inquérito criminal.