Instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus elevaram de 5,03% para 5,09% a previsão para a inflação medida pelo IPCA para 2022. A meta para a inflação no período é de 3,50%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 3,97% para 3,95%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) manteve-se em 4,00%.
Para 2023, as instituições financeiras elevaram de 3,36% para 3,40% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
Já a previsão de inflação nos preços administrados em 2022 aumentou de 4,67% para 4,89%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M subiu de 5,56% para 5,78%.
As instituições elevaram de 0,28% para 0,29% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. A projeção para 2023 aumentou de 1,70% para 1,75%.
Já a previsão para a taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 11,75%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 11,50%.
Para 2023, o mercado manteve a previsão em 8%. Atualmente, ela está em 9,25%, o que significa que o mercado espera um incremento de -1,25 ponto porcentual (pp) até o final do ano que vem.
A projeção para a taxa de câmbio em 2023 aumentou de R$ 5,45 para R$ 5,46 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,60 por dólar.