Motoristas do sistema BRT do Rio de Janeiro entraram em greve na madrugada desta sexta-feira (25) sem qualquer aviso. A Prefeitura do Rio, por meio da empresa MOBI-Rio, orienta à população que procure outra alternativa de transporte público para se locomover.
Pelo twitter, a companhia informa que a operação nos corredores Transcarioca e Transolímpica está paralisada e no corredor Transoeste parcialmente paralisada.
A Prefeitura do Rio montou um plano de contingência e conseguiu manter em operação apenas a linha Santa Cruz x Alvorada, do BRT Transoeste, que é operada por ônibus comum.
A Presidente da MOBI-Rio, Cláudia Seccin, tenta contato, sem sucesso, iniciar uma negociação com os grevistas desde o meio da madrugada, mas eles se negaram a conversar.
A Prefeitura do Rio ressalta que não recebeu qualquer comunicado por parte do Sindicato ou qualquer outra liderança, sobre a intenção dessa paralisação ou a pauta de reivindicações. Portanto, trata-se de uma greve ilegal.
O prefeito Eduardo Paes acusa os antigos empresários de transporte como articuladores da paralisação. Em um mensagem no Twitter, Paes disse que não vai ceder:
"Tem empresário de ônibus insatisfeito com a encampação e usando trabalhadores do BRT para tentar reconquistar a concessão. Lamento informar que não serão bem sucedidos. Vamos prosseguir. Estamos trabalhando para restabelecer o sistema".
A Prefeitura do Rio, por meio da empresa MOBI-Rio, orienta à população que procure outra alternativa de transporte público para se locomover. Porém, os passageiros estão enfrentando problemas para encontrar um meio de transporte. Os ônibus das linhas especiais em funcionamento cobram mis de R$ 17 por passagem. As corridas por aplicativos também estão mais caras. Chegam a custar R$ 120 por um trajeto que antes era bem mais barato.