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Polícia desarticula quadrilha que furtava roteadores

Criminosos causaram prejuízo de R$ 5,4 milhões à operadora Claro

Por Mario Hugo Monken em 05/11/2018 às 17:59:17

Até setembro deste ano cerca de 90 roteadores foram roubados. Foto: Reprodução

Nove pessoas foram presas, na manhã desta segunda-feira (05), durante a Operação Router, desencadeada por policiais da 50ª DP (Itaguaí) para desarticular uma quadrilha especializada em furtar roteadores (equipamentos utilizados na distribuição de sinal de internet/telefonia/TV) e comercializar de forma clandestina. O bando teria causado um prejuízo calculado em cerca de R$ 5,4 milhões somente na empresa Claro, maior vítima do grupo.

Um dos alvos da operação estava escondido na Favela Vila Vintém, em Padre Miguel, na Zona Oeste da capital. Na ação na comunidade,  houve confronto e dois suspeitos foram baleados, sendo que Osmar Pereira Neto, 24 anos, trocou tiros com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Com ele foi apreendida certa quantidade de drogas.

Segundo as informações, os integrantes do grupo, agindo de forma organizada e com divisão de tarefas, subtraem os equipamentos, com rompimento de obstáculo,  abuso de confiança e concurso de pessoas. Foram presos Augusto Fábio de Correa, Douglas de Azevedo de Souza, Felipe Gaspar da Silva, Marcos Martins da Rocha, Thiago Ferreira Martins Vinicius Martins Ribeiro, Wagner Ferreira Martins e Arcilino Pereira da Silva Neto, que também foi preso em flagrante por porte de arma de fogo.  

As investigações demonstraram que os indiciados, todos funcionários ou ex-funcionários de empresas do ramo de telecomunicações furtaram diversos roteadores ( nos locais denominados sites) em várias regiões do Rio de Janeiro. As estimativas são de que até setembro deste ano, tenham sido subtraídos pelo grupo, cerca de 90 roteadores, cujo valor unitário seria de R$ 60 mil.

As investigações revelaram a divisão de tarefas; parte do grupo era responsável por efetuar os furtos dos roteadores (braço operacional), célula coordenada por Felipe Gaspar, que atuava juntamente com  Thiago; Wagner; Paulo Roberto; Vinicius Martins; Douglas Martins e  Alessandro, enquanto os demais por limpar e revender os equipamentos (braço administrativo), coordenado por Augusto Fábio e Arcelino, contando com o auxílio dos demais integrantes do grupo.

De posse do roteador subtraído; efetuada a limpeza do equipamento, o grupo anunciava no Mercado Livre os equipamento por preços que variavam de R$ 6 mil a 25  mil.

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