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Civil prende último investigado por tentativa de homicídio contra operador de criptomoedas

Investigações apontam Glaidson Araújo dos Santos, 'Faraó dos Bitcoins', como mandante do atentado em Cabo Frio

Por Portal Eu, Rio! em 13/04/2022 às 12:53:03

Polícia Civil prendeu último investigado por atentado contra investidor em criptomoedas, do qual o Faraó dos Bitcoins é o principal suspeito. Foto: Reprodução Internet

Policiais civis da 126ª DP (Cabo Frio), com apoio de agentes da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE)?, prenderam, nesta quarta-feira (13/4), Rafael Marques Gregório, mais um investigado por uma tentativa de homicídio contra Nilson Alves da Silva, investidor e operador de criptomoedas da Região dos Lagos. O crime, cometido em março do ano passado, teria sido encomendado por Glaidson Araújo dos Santos, conhecido como "Faraó dos Bitcoins", concorrente da vítima.

?O investigado foi capturado ?em uma residência no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão. Com essa ação, todos os réus pela tentativa de homicídio estão presos, inclusive, o "Faraó dos Bitcoins". O processo corre sob segredo de Justiça.

Glaidson Araújo dos Santos, o Faraó dos Bitcoins, é investigado como suposto mandante de atentado em Cabo Frio, o 'Egito Carioca'

Não foi o único revés recente do 'Faraó dos Bitcoins'. As derrotas no plano criminal refletem-se no terreno cível, com reflexos financeiros. Os desembargadores da 25ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) determinaram o arresto de R$ 150 mil reais das contas de Glaidson dos Santos, o Faraó dos Bitcoins, sua mulher, Mirelis Yoseline, e da GAS Consultoria, empresa do casal. A liminar foi negada em primeira instância, mas o recurso foi aceito por unanimidade de votos.

Na decisão, a relatora desembargadora Leila Albuquerque destacou que a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Rio tem determinado o bloqueio das contas de empresas que atuam no mercado de moedas virtuais e que estejam em dívida com contratantes.

"E a documentação trazida aos autos neste feito comprova a existência dos contratos de aplicação financeira com os agravados, entendendo esta relatora estarem comprovados os requisitos para a antecipação da tutela", afirmou.

O pedido foi feito por uma cabeleireira de Cabo Frio que celebrou cinco contratos com a GAS para consultoria de aplicação de bitcoins e altcoins no mercado financeiro de moedas criptografadas. Como a GAS se tornou inadimplente, a cabelereira jamais recebeu as parcelas acordadas no contrato. Ela chegou a aportar R$ 50 mil reais para a empresa aplicar. Todo capital da pequena barbearia foi investido no negócio.

Processo n°: 0093404-71.2021.8.19.0000

Fonte: Polícia Civil e Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro

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