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Trio de Ouro

Imperatriz Leopoldinense reverencia Dalva, Lamartine e Arlindo na abertura do Grupo Especial

Escola de Ramos trouxe enredo de Rosa Magalhães, multicampeã da Verde de Branco na Sapucaí


Fafá de Belém voltou depois de dez anos ao Sambódromo, onde encarnou Nossa Senhora de Nazaré, em 2013, na própria Imperatriz. Fotos: Edison Corrêa

A Imperatriz Leopoldinense abriu a volta do Grupo Especial ao Sambódromo. O enredo foi “Meninos, Eu Vivi... Onde Canta o Sabiá, Onde Cantam Dalva e Lamartine”. O enredo relembra os trabalhos do carnavalesco Arlindo Rodrigues e presta uma reverência a dois grandes nomes da música brasileira, do carnaval carioca e da Era de Ouro do Rádio: Dalva de Oliveira e Lamartine Babo.


Autora do enredo, doutora honoris causa pela UERJ e professora titular da Escola de Belas Artes da UFRJ, a carnavalesca Rosa Magalhães foi aluna do homenageado pela Imperatriz: o carnavalesco Arlindo Rodrigues. Um dos responsáveis pela transformação dos desfiles em um grande espetáculo, em sua passagem pelo Salgueiro, Arlindo é responsável pela formação, ao lado de Fernando Pamplona, pela formação da maior parte dos grandes carnavalescos, como Joãozinho Trinta e Maria Augusta Rodrigues. Arlindo deu o primeiro título da Imperatriz Leopoldinense, em 1980, quatro anos antes da chegada dos desfiles ao Sambódromo, na Marquês de Sapucaí.


O enredo de Rosa teve o aval do então presidente de honra da agremiação, o Luizinho Drumond. Antes de falecer, em julho de 2020, Drumond havia conversado com a carnavalesca sobre o enredo “Meninos, eu vivi… onde canta o sabiá, onde cantam Dalva e Lamartine”. A filha do contraventor e patrono da escola de Ramos, Cátia, assumiu a presidência e manteve o enredo.

A Imperatriz trouxe como rainha da bateria Iza, cantora de 'Pesadão' e jurada de The Voice. O samba enredo é de Gabriel Melo, tendo como intérpretes Arthur Franco, Bruno Ribas e Preto Jóia. A influenciadora digital e ex-BBB Hariany Almeida, na foto abaixo, foi um dos destaques da escola.


Autor dos enredos “Xica da Silva”, do Salgueiro, em 1975, e “Festa do Divino”, de 1974, Arlindo organizou três desfiles sobre a chegada de Cabral, lembrada a cada 22 de abril, dia do desfile desta sexta-feira. Com “Descobrimento do Brasil”, na Mocidade Independente, levou a escola de Padre Miguel ao primeiro título. Foi vitorioso também com 'Quem Descobriu o Brasil?', em 2000, quinhentos anos da chegada da esquadra de Cabral ao Sul da Bahia. O enredo levou a Imperatriz à vitória, coroando o período de maior brilho da escola de Ramos, na Leopoldina. Professor da Escola de Arte com Augusto Rodrigues, Arlindo foi o responsável pelas decorações do Theatro Municipal, ao tempo em que o templo da música e das artes cênicas recebia bailes de gala, e da Candelária, um dos cenários dos desfiles até a construção do Sambódromo.



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