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Imperatriz Leopoldinense reverencia Dalva, Lamartine e Arlindo na abertura do Grupo Especial

Escola de Ramos trouxe enredo de Rosa Magalhães, multicampeã da Verde de Branco na Sapucaí

Por Portal Eu, Rio! em 23/04/2022 às 02:40:07

Fafá de Belém voltou depois de dez anos ao Sambódromo, onde encarnou Nossa Senhora de Nazaré, em 2013, na própria Imperatriz. Fotos: Edison Corrêa

A Imperatriz Leopoldinense abriu a volta do Grupo Especial ao Sambódromo. O enredo foi “Meninos, Eu Vivi... Onde Canta o Sabiá, Onde Cantam Dalva e Lamartine”. O enredo relembra os trabalhos do carnavalesco Arlindo Rodrigues e presta uma reverência a dois grandes nomes da música brasileira, do carnaval carioca e da Era de Ouro do Rádio: Dalva de Oliveira e Lamartine Babo.


Autora do enredo, doutora honoris causa pela UERJ e professora titular da Escola de Belas Artes da UFRJ, a carnavalesca Rosa Magalhães foi aluna do homenageado pela Imperatriz: o carnavalesco Arlindo Rodrigues. Um dos responsáveis pela transformação dos desfiles em um grande espetáculo, em sua passagem pelo Salgueiro, Arlindo é responsável pela formação, ao lado de Fernando Pamplona, pela formação da maior parte dos grandes carnavalescos, como Joãozinho Trinta e Maria Augusta Rodrigues. Arlindo deu o primeiro título da Imperatriz Leopoldinense, em 1980, quatro anos antes da chegada dos desfiles ao Sambódromo, na Marquês de Sapucaí.


O enredo de Rosa teve o aval do então presidente de honra da agremiação, o Luizinho Drumond. Antes de falecer, em julho de 2020, Drumond havia conversado com a carnavalesca sobre o enredo “Meninos, eu vivi… onde canta o sabiá, onde cantam Dalva e Lamartine”. A filha do contraventor e patrono da escola de Ramos, Cátia, assumiu a presidência e manteve o enredo.

A Imperatriz trouxe como rainha da bateria Iza, cantora de 'Pesadão' e jurada de The Voice. O samba enredo é de Gabriel Melo, tendo como intérpretes Arthur Franco, Bruno Ribas e Preto Jóia. A influenciadora digital e ex-BBB Hariany Almeida, na foto abaixo, foi um dos destaques da escola.


Autor dos enredos “Xica da Silva”, do Salgueiro, em 1975, e “Festa do Divino”, de 1974, Arlindo organizou três desfiles sobre a chegada de Cabral, lembrada a cada 22 de abril, dia do desfile desta sexta-feira. Com “Descobrimento do Brasil”, na Mocidade Independente, levou a escola de Padre Miguel ao primeiro título. Foi vitorioso também com 'Quem Descobriu o Brasil?', em 2000, quinhentos anos da chegada da esquadra de Cabral ao Sul da Bahia. O enredo levou a Imperatriz à vitória, coroando o período de maior brilho da escola de Ramos, na Leopoldina. Professor da Escola de Arte com Augusto Rodrigues, Arlindo foi o responsável pelas decorações do Theatro Municipal, ao tempo em que o templo da música e das artes cênicas recebia bailes de gala, e da Candelária, um dos cenários dos desfiles até a construção do Sambódromo.



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