A recuperação plena da arrecadação do setor de Serviços deve ficar somente para o ano que vem. Esta é a expectativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para 2019, informando que o setor deverá registrar aumento de 2,1% nas receitas e o consequente aumento do número de vagas de trabalho.
Segundo dados do IBGE, o volume de receitas dos serviços profissionais, administrativos e complementares no Brasil teve queda de 1,4% em setembro em relação ao mês anterior. No índice acumulado para os 12 meses, a queda foi de 2,8%.
Outra queda ocorreu no setor de Informação e Comunicação. Entre setembro de 2017 e setembro de 2018, a receita dos serviços Audiovisuais, Edição e Agência de Notícias caiu 3,8%.
No Rio de Janeiro, a receita total do setor de Serviços caiu 2,5% em setembro, em relação ao mês anterior. Em um ano, a perda foi de 5,1%.
Previsões
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê retração de 0.2% nas receitas do setor de serviços em 2018 em relação ao ano anterior. A projeção foi feita após os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que registrou queda de 0,3% no faturamento dos serviços, em setembro.
Fábio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC, explica que a recuperação plena do setor está distante:
"Para que o setor não registre sua quarta queda anual consecutiva, seria necessário um crescimento médio de 1,2% no volume de receitas dos serviços, na comparação entre o quarto trimestre deste ano e o último do ano passado - taxa alcançada em apenas duas oportunidades nos últimos 12 meses", afirmou Bentes.