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CPI dos Trens fará vistoria no Ramal de Belford Roxo da linha férrea

O objetivo é investigar denúncias como interrupções nos serviços dos trens suburbanos, os atrasos entre os horários de chegadas e partidas, a superlotação das composições, entre outros problemas

Por Portal Eu, Rio! em 26/05/2022 às 15:44:45

A vistoria de inspeção no Ramal de Belford Roxo tem como objetivo constatar os problemas ocasionados pelo serviço da Supervia (Foto: Divulgação)

Os integrantes da CPI dos Trens da Alerj, com presidência da deputada Lucinha (PSD) e relatoria do deputado Waldeck Carneiro (PSB), farão, nesta segunda-feira (30), com ponto de encontro na Central, às 8h, uma vistoria de inspeção no Ramal de Belford Roxo. O objetivo é constatar os problemas ocasionados pelo serviço da Supervia nas estações.

Nos dias 25/04, 02/05 e 23/05, os deputados vistoriaram os ramais de Japeri, Santa Cruz e Saracuruna, onde constataram o descaso da concessionária com os usuários: falta de banheiros e acessibilidade nas estações, mato alto e lixo na linha férrea, dormentes deteriorados e muros quebrados. A denúncia de que 12 estações do sistema ferroviário estão sob o poder do narcotráfico chegou por meio da CPI dos Trens da Alerj.

De acordo com Waldeck, o trem é um meio de transporte fabuloso, com potencial de garantir o direito de ir e vir dos trabalhadores, tanto que é modal mais popular do Estado do Rio de Janeiro, mas possui vários problemas. “Vimos ‘lojinhas do tráfico’ em Senador Camará e Manguinhos. Encontramos trilhos e dormentes em mau estado de conservação, além de canaletas entupidas com lixo, bem como trechos da linha com mato alto às margens. Há necessidade de acessibilidade em várias estações, com elevadores, escadas e rampas, e faltam assiduidade e pontualidade às composições. A presença discreta ou nenhuma do poder público faz a concessionária operar como quer. O serviço prestado é precário!”, pontuou o relator da CPI, lembrando que a Supervia iria aumentar o valor da tarifa de R$ 5 para R$ 7, mas não o fez por conta do trabalho da Comissão.

A CPI foi instalada com um ano e meio de atraso. Lucinha afirmou que, se os parlamentares estivessem trabalhando desde este período, o usuário não estaria passando um sufoco diário. "O trabalhador não sabe a hora que sai de casa, nem a hora que vai chegar ao trabalho. Tem a questão do furto de cabos e nós sabemos que essa ladainha tem que acabar”, ressaltou a deputada.

O objetivo é investigar denúncias; apurar interrupções nos serviços dos trens suburbanos, os atrasos entre os horários de chegadas e partidas, a superlotação das composições, a duração das viagens, a acessibilidade das estações, a construção de banheiros; analisar as condições de trabalho dos funcionários, dos trens e das estações; cobrar o retorno do ramal Santa Cruz–Central do Brasil; e trazer à tona os danos sofridos pelos usuários relacionados à má prestação do serviço da concessionária de transporte ferroviário no Estado do Rio de Janeiro (Supervia). A CPI é formada pelos deputados estaduais Lucinha (presidente - PSD), Eliomar Coelho (vice-presidente - PSB), Waldeck Carneiro (Relator - PSB), Luiz Paulo (PSD), Martha Rocha (PDT) e Dionísio Lins (PP).

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