A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados convidou nesta terça-feira (28) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para uma reunião em 12 de julho sobre a Operação Acesso Pago, que apura supostas irregularidades no Ministério da Educação.
Os deputados Bohn Gass (PT-RS) e Rogério Correia (PT-MG) querem informações sobre suposta interferência na investigação conduzida pela Polícia Federal (PF). “Em mensagens a colegas, o delegado Bruno Calandrini informou, desolado, que não teve autonomia e independência”, alegaram os deputados.
A Operação Acesso Pago apura, entre outros pontos, a eventual participação dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura na destinação a municípios de dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Calandrini pediu a prisão, já revogada, de ambos e do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.
Além de Anderson Torres, a Comissão de Trabalho convidou também o diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira. O deputado Sanderson (PL-RS) disse que o governo tem interesse nos esclarecimentos. “A PF fez uma única operação contra integrante da gestão Bolsonaro; com FHC foram 45, com Lula-Dilma, 198”, disse.
Ministério da Saúde
A Comissão de Trabalho convidou ainda o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para falar da eventual atuação do filho, Antônio Cristóvão Neto, na liberação de recursos do Fundo Nacional de Saúde. A reunião está agendada para 5 de julho.
“O jornal O Globo noticiou que Cristóvão Neto tem atuado ostensivamente junto ao Ministério da Saúde para atender demandas de prefeituras da Paraíba, onde será candidato a deputado federal pelo Partido Liberal”, disseram os deputados Bira do Pindaré (PSB-MA), Mauro Nazif (PSB-RO) e Rogério Correia (PT-MG).
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Fonte: Portal da Câmara dos Deputados