Entre os dias 17 e 22 de julho, a Academia Brasileira de Música apresentará, na Sala Cecília Meireles, a série Brasilianas 2022, promovendo concertos comemorativos dos 77 anos de sua fundação. Serão três espetáculos, nos quais será apresentado um amplo repertório de obras de compositores brasileiros, com especial destaque para os atuais acadêmicos, que serão homenageados por seus aniversários.
A série conta com a participação especial de diversos conjuntos. O Coro Brasil Ensemble e as sinfônicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e a da Universidade Federal Fluminense já têm um histórico de colaboração com a ABM, sendo grupos que sempre se dedicaram ao repertório nacional. A Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga participará pela primeira vez e traz para a série o frescor das novas gerações de instrumentistas, atuantes no meio universitário e nos projetos sociais. A participação dos conjuntos não seria possível sem o apoio das instituições às quais estão ligados, a UFRJ, a UFF, a Unesp e o Instituto Brasileiro de Música e Educação. Outra parceria importante se dá com a Funarte, através do Sistema Nacional de Orquestras Sociais.
Algumas das obras apresentadas foram especialmente produzidas para o Repertório Sinos, ação que fornece às orquestras obras de compositores brasileiros do passado e do presente classificadas por nível de dificuldade. Assim são as novas edições produzidas para obras de Nunes Garcia, Oswald, Nepomuceno, Delgado de Carvalho, Braga, Santoro e Widmer. Também haverá a estreia de obras especialmente encomendadas pelo Sinos, de autoria de Silvia de Lucca e dos acadêmicos Ilza Nogueira e Ronaldo Miranda. Também em primeira audição são as obras de Liduíno Pitombeira e Jorge Antunes, cuja Abertura “Leopoldina” compõe o programa da OSN/UFF que celebra os 200 anos da Independência do Brasil, também com duas novas obras de Mateus Araujo. Destaque ainda para a execução da Marcha Solene nº6 pela Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, obra de Villa-Lobos que retorna ao repertório após décadas em manuscrito.
Assim, a Academia Brasileira de Música não só comemora seus 77 anos de profícua atuação como reafirma sua vocação para o fomento da música brasileira em suas mais variadas vertentes.
BRASILIANAS 2022 - ACADEMIA BRASILEIRA DE MÚSICA
Sala Cecília Meireles
17, 20 e 22 de julho de 2021
Endereço: Largo da Lapa, 47
Ingressos: R$20,00 (inteira) / R$10,00 (meia-entrada)
Classificação livre
PROGRAMAS
Dia 17 de julho, domingo, às 11 horas
Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga
Regência de Priscila Bomfim
1- Silvia DE LUCCA (1960) – Vaga-Lua e Cara-Cora para cordas (2020) estreia
2- Ilza NOGUEIRA (1948) – Cantares da velha Bahia (2020) estreia
I- Três Marinhas (1- Na beira da praia; 2- Seu marinheiro, pra onde você vai?; 3- Seu marinheiro, embarca esta donzela)
II- Cirandê, cirandá
III- Remelexo
3- José Maurício NUNES GARCIA (1767-1830) – Quatro Lições do Método de Pianoforte (transc.: Ernani Aguiar)
I- Lição 7 – Serie I
II- Lição 3 – Série II
III- Lição 4 – Série II
IV- Lição 9 – Série II
4- Claudio SANTORO (1919-1989) – Sonatina Infantil (transc. Mateus Araujo)
5- Heitor VILLA-LOBOS (1887-1959) – Marcha Solene no6 (1920)
6- Chiquinha GONZAGA (1847-1935) – Forrobodó (arr. Vinícius Louzada)
7- Chiquinho GONZAGA – Ó abre alas (arr. Anderson Alves)
Dia 20 de julho, quarta-feira, às 19 horas
Coral Brasil Ensemble
(Direção de Maria José Chevitarese)
Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regência de André Cardoso
1- Kilza SETTI (1932) – Variações para cordas sobre um tema popular de Bragança, SP (1957)
2- José Carlos AMARAL VIEIRA (1952) – Ubi Caritas et amor op.310, para coro, oboé e cordas (2003)
3- Ernst WIDMER (1927-1990) – Toada dos remeiros do Rio São Francisco (1988)
I- Andante/Vivo
II- Largo
III- Allegretto
IV- Lento
4- Ronaldo MIRANDA (1948) – Peças de Fantasia (2021) estreia
I- Banco de praça
II- Sol poente
III- Eterno fantasma
IV- Rua do Ouvidor
V- Circo mágico
5- Liduíno PITOMBEIRA (1962) – Dioscuri op.50 (2000) estreia
I- Castor
II- Pollux
Dia 22 de julho, sexta-feira, às 19 horas
Orquestra Sinfônica Nacional da UFF
Regência de Mateus Araujo
1- Camargo GUARNIERI (1907-1993) – Suíte Vila Rica (1958)
I- Maestoso
II- Andantino
III- Misterioso
IV- Scherzando
V- Agitado
VI- Alegre
VII- Valsa
VIII- Saudoso
IX- Humorístico
X- Baião
2- César GUERRA-PEIXE (1914-1993) – Museu da Inconfidência (1972)
I- Entrada
II- Cadeira de Arruar
III- Panteão dos Inconfidentes
IV- Restos de um reinado negro
3- Jorge ANTUNES (1942) – Abertura “Leopoldina” (2020) estreia
4- Mateus ARAUJO (1971) – Elegia ao Museu Nacional (2022) estreia
5- Mateus ARAUJO – Eclíptica – Treze constelações sinfônicas (2022) estreia
I- Áries
II- Touro
III- Gêmeos
IV- Câncer
V- Leão
VI- Virgem
VII- Libra
VIII- Escorpião
IX- Serpentário
X- Sagitário
XI- Capricórnio
XII- Aquário
XIII- Peixes