Uma caixa gigante, com uma surpresa aos curiosos: a oportunidade de fazer uma viagem no tempo. Em seu interior, visitantes podem experimentar um encontro com ninguém menos que Oswaldo Cruz. O médico, que revolucionou a ciência no Brasil, morreu em 1917. Mas, com a ajuda da tecnologia, reaparece como um holograma para falar diretamente às crianças e jovens do século 21. O cientista mostra como era o país em sua época, com inúmeras doenças assolando a população e os esforços que liderou para conseguir vacinar os brasileiros. O objetivo é estimular, sobretudo no público infanto-juvenil, uma reflexão sobre a importância da vacinação, da saúde pública e do acesso à informação.
Assim é a experiência da Fantástica cápsula do tempo da ciência na Biblioteca de Manguinhos. A novidade é uma das atrações do campus da Fiocruz, que conta também com diversas atividades do Museu da Vida Fiocruz. As atrações podem ser visitadas gratuitamente de terça a sexta, das 9h às 16h30, mediante agendamento prévio (pelo e-mail recepcaomv@fiocruz.br).
A instalação é mais uma atração voltada ao público infanto-juvenil. O Museu da Vida Fiocruz está aberto depois de dois anos sem receber visitantes por conta da pandemia da Covid-19. O Parque da Ciência, um espaço ao ar livre, desperta a curiosidade sobre os temas energia, comunicação e organização da vida por meio de experiências sensoriais e lúdicas. Aparelhos como aquecedor solar, espelho parabólico e pilha humana criam oportunidades para a discussão sobre a origem da energia, eficiência energética e o impacto das diferentes tecnologias de energia. O espaço conta ainda com atrações como o Jardim dos Códigos – que conta a história da escrita e da matemática desde as pinturas de cavernas pré-históricas até a atualidade –, os Espelhos Sonoros e os Tubos Musicais, entre outras instalações.
Não importa a idade, todo carioca já conhece o nome do mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. Porém, eles não são os únicos insetos que convivem com a gente e o objetivo do Ver de Perto, atividade voltada para o público de 6 a 12 anos, é ampliar a percepção para a presença dos insetos em seu cotidiano e para grande diversidade do grupo e rever a visão negativa em relação à espécie. Propiciar espaço para reflexões acerca da importância desses seres para o ambiente e para os humanos.
Às quintas pela manhã (10h30), a peça de teatro Cidadela é apresentada para o público acima de 12 anos e fala sobre o papel e os desafios da mulher na sociedade. No show de ciências Paracelso, o fenomenal, crianças a partir de 8 anos conhecem e participam de experiências de física e química que são elaboradas no próprio palco.
Os fãs de história encontram no Sítio Arqueológico informações sobre a ocupação de Manguinhos no começo do século 20 apresentadas por meio de painéis, maquetes táteis, um totem interativo e a visualização de objetos achados no local, dispostos em uma vitrine. Na Trilha Científica Oswaldo Cruz, para os maiores de 10 anos, os visitantes percorrem um percurso que atravessa o campus de Manguinhos, com paradas onde são abordados diversos temas, como as espécies da vegetação que fazem parte do campus. Experimentos e até observação em lupa são parte do passeio. Tudo isso para estimular o espírito científico, permitindo assim um diálogo entre o público e os educadores.
O Museu da Vida Fiocruz conta ainda com três exposições. Na mostra Vida e saúde: relações (in)visíveis, o tema da saúde é apresentado em sua complexidade, com 14 módulos que convidam o público a conhecer o conceito de saúde em suas diferentes escalas, da microbiologia à saúde como fenômeno social. A iniciativa marca ainda a reabertura do prédio da Cavalariça, que acaba de ser restaurado.
Rios em movimento é uma expressão artística, científica e cultural dos rios brasileiros. Para além dos problemas socioambientais, amplia o nosso olhar para outras nascentes, fontes inesgotáveis de significados culturais e religiosos.
Manguinhos revelado: um lugar de ciência tem como proposta de divulgação de fotografias extraídas de um conjunto de negativos de vidro que apresentam, em múltiplas imagens, as origens da Fundação, seu cotidiano nas atividades de produção de soros e vacinas, de pesquisa e de ensino entre 1903 e 1946.
Agência Fiocruz de Notícias