Com o objetivo de ampliar a conscientização sobre esta doença que atinge milhões de pessoas pelo mundo, em 28 de julho foi celebrado o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais. O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) participa deste processo fazendo o controle da qualidade das vacinas contra as hepatites A e B antes de serem distribuídas aos postos de saúde pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
“A principal forma de combate às hepatites virais é a prevenção. Neste ponto, o acesso às vacinas contra as hepatites A e B é uma importante ferramenta na luta contra a doença. No Brasil, o PNI oferece as vacinas de forma gratuita à população e estes imunológicos passam por um rigoroso controle de qualidade antes de serem aplicados”, informa a chefe do Laboratório de Vacinas Virais, Biofármacos e Cultura de Células do INCQS/Fiocruz, Renata Faria de Carvalho.
Ela conta que o laboratório produtor das vacinas faz o seu controle da qualidade, obedecendo a critérios padronizados estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e que após a aprovação do produtor, cada lote de vacina é novamente submetido a análises, desta vez do INCQS/Fiocruz. Isso porque o Instituto é o laboratório responsável por realizar as avaliações e a emissão de certificados relacionados à liberação de lotes de vacinas e soros com objetivo de consumo no país pelo PNI e para exportação.
As vacinas são avaliadas no INCQS/Fiocruz quanto aos critérios técnicos, de maneira geral, por meio de testes de segurança (esterilidade, toxicidade e pirogênio ou endotoxina bacteriana) e eficácia (identidade, estabilidade e potência).
O processo de controle da qualidade das vacinas contra as hepatites A e B envolvem os quatro departamentos técnico-científicos do Instituto: Departamento de Imunologia (DI), Farmacologia e Toxicologia (DFT), Química (DQ) e Microbiologia (DM).
Não existem vacinas para as hepatites C e D. O acesso aos medicamentos à hepatite C já foi tema de palestra no INCQS/Fiocruz.
Hepatites
As hepatites estão em destaque entre as preocupações da OMS, por conta de um surto da doença em estágio agudo grave, de origem desconhecida, em crianças, desde abril deste ano, em diversas partes do mundo.
Para chamar atenção ao problema, a Fiocruz iluminou o Castelo Mourisco de amarelo. Além disso, disponibilizou informações completas sobre o tema.
Fonte: INCQS/Fiocruz