Impetrada no domingo, a ação, que tramita na 15ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital, também requer que o Banco Bradesco deixe de cumprir as ordens bancárias de pagamento emitidas pela Ceperj. De acordo com a ação, a realização de saques na boca do caixa representam quase R$ 226,5 milhões em espécie, de dinheiro público circulando por fora do sistema financeiro.
Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre a ação movida pelo Ministério Público pedindo a suspensão das contratações de funcionários pela Fundação Ceperj, por falta de transparência nos contratos.
No dia 21 de julho, o Tribunal de Contas do Estado já havia determinado que a Fundação suspendesse os créditos de vencimentos e pedido esclarecimentos sobre valores que estão sendo liberados e quem são os beneficiários do dinheiro. As decisões foram tomadas após suspeita no financiamento de projetos e por falta de transparência na contratações de funcionários temporários.
A Fundação Ceperj informou que ainda não foi notificada sobre esta ação do Ministério Público e que tão logo esteja a par dos termos da demanda, cumprirá, junto ao governo estadual, todas as exigências apresentadas pelo órgão. Reforça, porém, que está à disposição dos órgãos de controle e judiciais para o cumprimento das normas de boa conduta administrativa.
Fonte: Agência Brasil e Radioagência Nacional