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Morre última vítima de explosão em São Gonçalo

Rafael Ferreira da Silva ficou internado uma semana, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Por Roberta Trindade em 13/12/2018 às 02:02:26

A morte de Rafael Ferreira da Silva ocorreu dois dias após a de sua esposa, que morreu um dia após a mãe. Foto: Arquivo pessoal

A última vítima da explosão em uma casa, no bairro Engenho do Roçado, em São Gonçalo, que estava internada há pouco mais de uma semana no Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê, não resistiu aos ferimentos e também morreu, no final da noite desta quarta-feira (12). A morte de Rafael Ferreira da Silva, 22 anos, ocorreu dois dias após a de sua esposa, Mylenna Campos de Oliveira, 20, que morreu um dia após a mãe, Maria Célia Campos, 48.


As vítimas tinham acabado de se mudar para a residência, que foi vendida por um policial militar, expulso pelo tráfico do local após ter sua identidade descoberta. A Polícia ainda apura se o artefato explosivo estava escondido dentro do imóvel ou se foi lançado por criminosos ao desconfiar que o PM tinha retornado para o endereço.

A ação criminosa ocorreu na tarde de domingo, dia 2 de dezembro. Dois meses antes - no último dia 27 de setembro -, o policial precisou de apoio de equipes do 7ºBPM (São Gonçalo) para retirar móveis e outros objetos pessoais de sua casa. Ele já estava fora da residência desde outubro de 2017, após ter sua identidade descoberta e teve que sair da casa própria para pagar aluguel.

Há três semanas ele vendeu o imóvel para a família, que já estava com as chaves da casa e fazia faxina para preparar a mudança, mas que só efetuaria o primeiro pagamento e assinaria o contrato em 10 de dezembro.

No dia da retirada dos móveis com escolta da PM, os bandidos atacaram as viaturas e houve confronto. Na troca de tiros, dois dos criminosos foram atingidos e morreram. Com eles, os policiais apreenderam duas pistolas.

As investigações estão sob responsabilidade de policiais da 75ªDP (Rio do Ouro).

Qualquer informação que auxilie a identificar e localizar os envolvidos na ação criminosa pode ser repassada através do Disque-Denúncia. Basta ligar para 2253-1177. Não é preciso se identificar e o anonimato é garantido.






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