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Operação 'Bote Sujo' prende PM 'Batata' e dois colegas por venda e apreensão ilegal de armas em Barra Mansa

Bando usava registro de colecionador, atirador e caçador do chefe para vender armamento até a bandidos

Por Portal Eu, Rio! em 18/11/2022 às 06:59:36

Operação Bote Sujo foi coordenada pelo Ministério Público e prendeu PM's envolvidos em apreensão e venda ilegal de armas em Barra Mansa. Foto: Reprodução Internet

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), em conjunto com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), realiza, nesta sexta-feira (18/11), a operação “Bote Sujo” para cumprir mandados de prisão contra três policiais militares denunciados pelos crimes de associação criminosa voltada para a apreensão ilegal e comércio ilegal de armas de fogo no município de Barra Mansa, interior do Estado do Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Auditoria Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Um integrante do grupo já se encontrava preso por outros crimes, e os dois PM's detidos hoje foram conduzidos à Polícia Judiciária Militar, em Volta Redonda. De lá, deverão ser levados ao Batalhão Especial Prisional, em Niterói.

As investigações demonstraram que os policiais militares Janitom Celso Rosa Amorim, vulgo Celsinho; Luciano Julio de Souza, vulgo Batata, lotados no 37º BPM (Resende); e Renan Braga da Silva, lotado no 28º BPM (Volta Redonda), no exercício de suas funções, se juntaram para realizar “botes” em criminosos e apreender ilegalmente armas, sem apresentá-las à autoridade policial, e, posteriormente, comercializar essas armas e munições com diversas pessoas, muitas delas sem porte de arma e com passagens policiais. Também ficou comprovado que o grupo chegava a realizar furtos de outras armas, valendo-se, inclusive, de ferramentas para o rompimento de obstáculos, como portões e cercas. Os três PMs foram presos e levados para a Delegacia Judiciária da PM em Volta Redonda.

Ainda de acordo com a denúncia, “a investigação também comprovou que o policial militar e ora denunciado Julio de Souza, vulgo Batata, é um dos grandes responsáveis pela venda ilegal de armas e munições na Região Sul Fluminense, valendo-se do seu registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) para cometer tal delito”.

Fonte: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro

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