Depois de descrever Israel como "país irmão", o presidente eleito, Jair Bolsonaro, profetizou uma "aliança extraordinária no campo econômico e tecnológico". As declarações foram dadas à imprensa no Forte de Copacabana, zona sul do Rio, depois de uma reunião com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu . Netanyahu também elogiou o Brasil, e lembrou que esta é a primeira vez que um primeiro-ministro israelense viaja para o Brasil desde que Israel foi fundado em 1948.
A chegada do premier israelense ao histórico forte, foi descrita por um esquema de forças de segurança sem precedentes . Netanyahu entrou com sua comitiva, que foi integrada por 13 carros, além de uma ambulância e homens do Batalhão da Tropa de Choque. Ele ficará até segunda-feira no hotel Hilton, que encontra-se cercado de agentes de segurança. Uma vez no salão principal do forte, Netanyahu e Bolsonaro encontraram-se com o futuro chanceler Ernesto Araújo, o futuro ministro da Economia Paulo Guedes e da Defesa, General Fernando Azevedo.
Após a reunião, Bolsonaro decidiu acompanhar seu visitante à sinagoga Beit Yaacov em Copacabana. Para Netanyahu, Jair Bolsonaro é amigo: "Israel é a terra prometida e o Brasil é a terra da promessa, do futuro".
Outro representante do mais alto nível que estará presente em Brasília para a pose do novo presidente é o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. Ele terá uma reunião com o futuro presidente que será destinado a discutir, principalmente, Venezuela e China. Segundo o secretário de Donald Trump, eles conversarão sobre o "comércio predatório" chinês. Bolsonaro já mostrou alinhamento com a posição norte-americana ao enfatizar que "se preocupa com a soberania do Brasil".
Sobre a Venezuela, eles discutirão sobre as constantes violações dos direitos humanos por parte da ditadura de Maduro.