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Filho do presidente da Câmara se entrega à policia

Prisão de Fábio Fellippe foi decretada pela Justiça nesta quinta

Por Alexandra Silva em 04/01/2019 às 13:14:31

Foto: Reprodução de internet

Fábio Tuffy Felippe se entregou hoje (04), pela manhã, na delegacia de Atendimento a Mulher  da Zona Oeste, após sua prisão ser decretada ontem (03) pela Justiça do Rio de Janeiro.  O pedido de prisão foi decretado pela juíza Yedda Christina Ching Assunção, do 2º Juizado de Violência Doméstica de Bangu, Zona Oeste do Rio. Ela atendeu a um pedido do MP, que solicitou a prisão temporária do investigado e medidas protetivas à vítima.

Fábio Tuffy Felipe é acusado de agredir a mulher,  Cristine Cardoso de França Felipe no dia 21 do mês passado. Fábio que prestou depoimento na quarta-feira (02), na Delegacia de Atendimento a Mulher, em Campo Grande. Ele  negou as acusações de agressão e ameaça contra sua mulher. Cristine Cardoso foi hospitalizada com o rosto desfigurado e sua foto foi amplamente divulgada na internet.

Fabio Tuffy Felipe é filho do presidente da Câmara de Vereadores do Rio, Jorge Felipe, que se manifestou em um vídeo através de uma rede social dizendo que – “Quem pratica violência tem que responder pelo ato”.

Violência contra mulher bate recorde em 2018

Após 12 anos de Lei Maria da Penha, o Ministério Público do Rio indica que a violência contra a mulher aumentou. O MP aponta que os resultados apresentados pelo Observatório Judicial da Violência Contra a Mulher revelam que 2018 registrou altos números de novas ações ajuizadas.  Dados do Observatório apontam que até 31/11/18, existiam 134.082 processos em andamento no estado. De janeiro a novembro de 2018, foram registrados 111.391 novos processos, perdendo apenas para 2014, no mesmo período, com 112.396 casos. Já as concessões de medidas protetivas de urgência bateram recorde em 2018: 21.759 registros, 91 a mais que o total computado em 2018.

OS crimes com mais denúncias tramitando no TJRJ, são os de lesão corporal, com registros de  46.662 processos até novembro do ano passado. Outro crime que registrou crescimento foi o de supressão de documentos, que figura no campo da violência patrimonial contra a mulher: foram 137 registros, o maior desde 2012.

Como denunciar

Órgão governamentais, conselhos judiciários, Ongs e dezenas de entidades de defesa da mulher fazem todo ano campanhas para incentivar mulheres, parentes e amigos, a denunciarem qualquer  tipo de violência contra mulher.

O canal mais conhecido é a Central de Atendimento à Mulher ou Ligue 180 que funciona 24 horas por dia, de segunda a domingo, inclusive feriados. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer lugar do Brasil.

O serviço Ligue 180, hoje está a cargo do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, chefiado pela ministra Damares Alves que em entrevista a uma emissora de tevê, deixou claro que nenhuma denúncia  feita ao 180, ficará sem resposta.

Outros caminhos de denúncia e pedido de proteção podem ser feitas nas  DEAMs, Centros de Referência, Casas Abrigo, Juizados Especializados e Defensorias da Mulher.

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