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Ginecologista esclarece cinco dúvidas sobre métodos contraceptivos

Atualmente há diversos métodos disponíveis, o que pode gerar confusão e dúvidas na hora de escolher o que usar

Por Portal Eu, Rio! em 30/12/2022 às 10:16:05

Foto: Divulgação

Os métodos contraceptivos têm a função de evitar uma gravidez indesejada. Atualmente há diversos métodos disponíveis, o que pode gerar confusão e dúvidas na hora de escolher o que usar.

A Ginecologista Priscila Pyrrho, com visão integrativa da saúde da mulher, respondeu ao Portal Eu, Rio! cinco dúvidas sobre os métodos mais procurados pelas mulheres. Vamos conferir?

1 – Qual é o método contraceptivo mais indicado?

A minha preferência é pelo DIU não hormonal de cobre com prata, com duração de até 5 anos, pois pode ser usado por quem ainda não teve filhos; não interfere nos hormônios; tem ação imediata; sua eficácia não é afetada por outros medicamentos; é de fácil adesão e não tem risco de esquecimento, tem uma das melhoras taxas de eficácia, e não precisa de manutenção mensal. Em segundo lugar, indico o DIU de cobre puro, que dura até 10 anos, em terceiro, o DIU Kyleena e, em quarto, o DIU Mirena, quando a paciente tem indicação.

2 – Os métodos naturais são eficazes?

Eles são os que tem a maior taxa de falha, chegando a algo entre 20 e 30%, por isso são os menos seguros, mas teoricamente seriam os melhores em termos de preservação da saúde feminina, pois não interferem em nada o funcionamento do organismo. Eles envolvem o uso da camisinha (tanto masculina, como feminina), o coito interrompido, a tabelinha e o método Billings.

3 – Fora os DIUs, quais os métodos indicados no consultório?

Prefiro métodos como o anel vaginal e o adesivo. Em último lugar, eu indico as pílulas, apesar de não gostar muito. Mas tudo depende da realidade da paciente e do tempo em que ela precisa usar o anticoncepcional.

3 – Quais os efeitos colaterais dos anticoncepcionais?

Os anticoncepcionais orais têm estrogênio e progesterona não bioidênticos, que podem causar o aparecimento de manchas, náuseas, sensibilidade das mamas, redução da libido, alterações de humor, dores de cabeça, alterações vasculares com maior risco de trombose, alterações no metabolismo da glicose e resistência insulínica, acne, inchaço, dentre outros.

4 – Todo anticoncepcional causa efeito colateral?

Alguns anticoncepcionais causam mais efeitos que outros, tanto pela dosagem ou tipo de hormônio quanto pela via de absorção. Os anticoncepcionais orais de alta dose geralmente causam mais efeitos colaterais pelo fato de passarem pelo fígado, ao contrário de outros tipos de contraceptivos que atuam diretamente na corrente sanguínea, ou que tem dosagens menores, mas via de regra, todo método que bloqueia os hormônios femininos impedindo a ovulação, tem efeitos colaterais, mesmo que estes não sejam percebidos pela mulher.

5 – Qual a diferença entre contraceptivo oral e injetável?

A diferença é, basicamente, a via de administração, já que o objetivo final de ambos é bloquear a ovulação. Os injetáveis costumam ter doses mais altas que os orais, já que a aplicação costuma ser mais espassada, e é preciso garantir doses altas por mais tempo para evitar que um óvulo seja liberado.

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