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Escadaria Selarón ganha lavagem técnica nos dez anos da morte de seu criador

Tombada em 2015, obra foi cenário de clipes do U2, Snoop Dogg, Anitta e Diogo Nogueira

Por Portal Eu, Rio! em 05/01/2023 às 11:01:42

Escadaria Selarón, ideia de um artista chileno radicado no Rio, tornou-se uma das principais atrações do Centro Histórico. Foto: Agência Brasil

No próximo dia 10, completa dez anos da morte do artista que criou um dos pontos turísticos mais visitados da cidade do Rio de Janeiro: Jorge Selarón, autor da Escadaria Selarón, que fica no bairro boêmio da Lapa. A escadaria ganhou fama e virou cenário de clipes da banda U2 e de artistas como Snoop Dogg, Diogo Nogueira e Anitta.

Várias ações estão programadas em tributo ao artista e à obra. Na terça-feira, dia 10, será realizada uma Lavagem Técnica da Escadaria para reforçar a importância de se cuidar de forma permanente do marco turístico, que foi tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade em 2015.

Azulejo com foto do próprio artista ajuda a eternizar imagem do chileno Jorge Selarón na escadaria que decorou na Lapa

A Liguia, Liga Independente dos Guias de Turismo/RJ, junto com vários parceiros e patrocinadores, também vai lançar as bases para uma gestão compartilhada do bem, com o lançamento de uma coleção de NFT´s, ativos digitais, como conta o museólogo e fundador da Liguia, André Angulo.

Também será apresentada uma proposta para a criação de uma região “cripto friendly” na Lapa, onde estabelecimentos irão aceitar critptomoedas para pagamentos.

O artista chileno decorou os 215 degraus e as paredes do entorno da escadaria com quase cinco mil elementos cerâmicos sendo mais de 4.700 azulejos únicos, além de painéis e artefatos tridimensionais.

Depois de passar por mais de cinquenta países, Jorge Emílio Perez Moralez, mais conhecido como Selarón, chegou ao Rio no final dos anos 80 onde montou um atelier, na Lapa.

A ideia de decorar a escadaria surgiu durante a Copa do Mundo de 1994, como uma forma de atrair visitantes para o local.

Segundo André, os azulejos vinham de demolições do centro do Rio ou eram comprados na Feria da Praça XV e também de contribuições de turistas de diversos países.

Em 2018, através de um edital de Matchfunding do BNDES, a Liguia escaneou e catalogou os quase cinco mil elementos físicos da escadaria, de forma a preservar a memória do patrimônio.

É possível acessar o catálogo que resultou desse projeto através do site: selaronpedacosdomundo.com.br


Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Agência Brasil e Radioagência Nacional

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