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Olhar indiscreto bem-vindo

Mais da metade dos brasileiros já realizaram exibicionismo e gostam de ser observados

Pesquisa do SexLog com 25 mil pessoas aconteceu no período de 6 a 8 de janeiro e conseguiu dados surpreendentes


Foto: Divulgação

Não é coisa de ficção! O Voyeurismo, prática fetichista de observar a transa alheia, é comum e encontra o seu público certo no meio liberal: os exibicionistas.

Dar uma espiadinha nos vizinhos transando pode até parecer roteiro de série da Netflix - e é também! - mas o interesse em observar o sexo alheio é considerado um fetiche, conhecido como voyeurismo e tem muitos adeptos por aí. Mas, antes de sair querendo dar uma olhadinha pela cortina no que os seus vizinhos andam fazendo, é importante lembrar que a prática exige, antes de tudo, consentimento.

Dito isso, o Sexlog - maior plataforma de sexo liberal da América Latina - realizou uma pesquisa com 25 mil pessoas no período de 6 a 8 de janeiro e conseguiu dados surpreendentes: a maior parte dos entrevistados se identifica com o exibicionismo, sendo que 54,63% já transaram com alguém assistindo e os lugares em que isso aconteceu foram os mais diversos, como: carro (78,51%); varanda (47%); trabalho (44%); e praia (42%).

Já aqueles que fazem a alegria dos exibicionistas, os voyeurs, que se excitam ao observar outros casais transando, representaram 49% das respostas. E aqueles que ainda não o fizeram, mas alegam ter vontade são 43%. De acordo com a CMO do Sexlog, Mayumi Sato, o voyeurismo é uma das práticas mais comuns no meio liberal. “O voyeur é aquele que só quer assistir às pessoas transando, sem tocar nem participar. Ele pode estar presente tanto no mesmo ambiente físico ou online, como acontece no Sexlog, onde é permitido ficar de olho à vontade, sem medo ou julgamentos”, explica.

Outro dado levantado pelo Sexlog é que, para muitos, o tesão está em transar em lugares em que o risco de ser descoberto é maior, por exemplo: 33% dos respondentes já transaram em uma festa ou balada e 31% já tiveram que se esconder no edredom. E por falar em cama, 47% disseram que já partiram pro ataque mesmo com alguém dormindo ao lado e 39% já usaram a cama dos próprios pais.




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