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Em expansão, mercado de assistência técnica em celulares gera oportunidades para jovens

Demanda de telefones, tablets, relógios, fones e Macs e imacs para conserto está cada dia maior

Por Portal Eu, Rio! em 24/01/2023 às 10:00:00

Lucimeire Corrêa e Daiane Macário. Fotos: Divulgação

A demanda de telefones, tablets, relógios, fones e Macs e imacs para conserto está cada dia maior. A nova era de trabalhos home office e estudos Ead fez com que aumentasse ainda mais o número de assistências e, consequentemente, gerando muitos empregos no setor.

Segundo a empresária Michelle Menhem, especialista em tecnologias, o mercado de assistência técnica está em expansão e gerando para muitos jovens a oportunidade do primeiro emprego. “O primeiro passo é escolher uma boa escola com professores referência no mercado e fazer o primeiro módulo iniciante de uma semana, que pode custar em média R$ 1.200 de investimento”, completa.

O setor não apenas tem atraído os jovens, mas um público bem diversificado que quer conquistar sua primeira profissão em um mercado promissor e em constante crescimento.

“Como é um curso rápido, após a conclusão o aluno já sai apto a abrir a sua própria assistência e todas as informações necessárias para começar a empreender no segmento,. Isso é um grande facilitador”, conta Michelle.

As mulheres estão se destacando cada vez mais na profissão e conquistado o mercado. Devido à sensibilidade e delicadeza, acabam se identificando com o ramo. Lucimeire Corrêa, 29 anos, é do interior de SP e se especializou na área da manutenção de celulares. “Montamos nossa loja em 2013, onde o Willians, meu esposo, trabalhava como técnico e eu o auxiliava no atendimento. Ele que tomava conta de tudo: bancada e administração. Porém, ele tinha outros projetos em mente. Em 2018, o canal dele no Youtube, Willians Celulares, se destacou e surgiu a ideia de montar um curso online de Manutenção de Software em Celulares. Foi quando ele começou a se sobrecarregar e houve, então, a necessidade de ter outra pessoa de extrema confiança para auxiliá-lo. Eu acabei indo para bancada. Hoje, sou a técnica responsável pela bancada e administração da loja. Confesso que entre administrar a loja e ficar na bancada prefiro a segunda, pois a responsabilidade é maior. Eu gosto muito. O prazer de reviver um aparelho 'morto' não tem preço”, conta Lucimeire.

O maior desafio da profissão é estar sempre aprendendo, já que o mercado não para e exige dos técnicos constante atualização. Os ganhos dependem do números de reparos executados, mas é possível tirar muito mais que um salário mínimo em um mês. Depende de vários fatores, como marketing, dedicação e números de reparos, afinal quanto mais serviços, há ganhos.

Já Daiane Macário, 28 anos, moradora de Fartura, uma pequena cidade no interior de São Paulo, conta que, à princípio, sempre teve interesse nessa área de reparos em smartphones e tudo ligado a eletrônica. Aliás, seria impossível não chamar a atenção com um professor dentro de casa, afinal seu pai também é do mesmo ramo, porém com a parte de televisores. “Lembro de quando ficava embaixo da mesa de serviço do meu pai mexendo com as peças de trabalho dele. De vez em quando, eu as levava até o quarto e ficava horas montando e desmontando”, conta.

Aos dezenove anos, entrou na faculdade e cursou três anos de fisioterapia. No entanto, no decorrer do curso, passou a enxergar que não era algo que a agradava, já não se encaixava nesse setor. Enquanto isso, para arcar com seus gastos, teve experiências em perfumarias e fábricas de jeans. Logo após trancar a faculdade, deu início a um novo emprego na advocacia, onde trabalhou por quatro anos e sete meses.

“Em um dia comum de serviço, tive a oportunidade de encontrar no Instagram a escola Tech Channel Capacitações. Como uma boa amante de aparelhos eletrônicos, fui mais a fundo e pesquisei a respeito. Foi quando me deparei com a história da Michelle Menhem e fiquei encantada. No mesmo momento, depois de toda a leitura, senti vontade de entrar em contato e me inscrever no curso de iniciante em reparos em smartphones, que aconteceria no próximo mês. Viajei por seis horas de ônibus, cerca de 350 km. Ao longo da semana, conforme os dias de estudos iam se concretizando, me mantive na certeza de que era aquilo que eu queria para a minha vida”, conta Daiane Macário.

Para finalizar, a dica de Michelle Menhem para escolher a assistência técnica certa é verificar o espaço e os certificados do profissional. "Pedir checklist quando entregar seu aparelho, ter um serviço efetuado na sua frente com transparência e também ter indicações, que ajudam bastante. É válido pesquisar!", finaliza.

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