Polícia Militar aperta cerco a baloeiros no Rio
Divulgação: Polícia Militar
Junho e julho são meses de festas e nesta época é a de maior incidência de soltura de balões. A Polícia Militar do Rio de Janeiro está apertando o cerco a quem se dedica a esse tipo de atividade.
Neste sábado (30), após receber denúncias anônimas e monitoramento realizado nas redes sociais, PMs do Comando de Polícia Ambiental (CPAM) prenderam em flagrante dois suspeitos de soltar balões no bairro de Osvaldo Cruz, na Zona Norte da capital.
O material recolhido com eles impressiona: 90 balões,100 pavios, quatro bandeiras, 250 fogos de artifício, três cangalhas, 16 carretilhas de linha chilena, dois amarrados de varetas japoneses e uma boca de balão. Cangalhas;
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No local seria realizada uma reunião de baloeiros. Agentes da Atividade de Inteligência do CPAM verificaram que os suspeitos monitoravam por radiotransmissores a chegada da Polícia Militar e a sua movimentação no terreno.
Os homens presos foram conduzidos à Central de Garantias Norte, na Cidade da Polícia.
A prática de soltar balões é crime (artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98). A pena para quem for pego confeccionando, comercializando ou soltando balões que possam provocar incêndios é de um a três anos de detenção ou multa.
No último domingo (24), PMs já haviam apreendido 10 balões no Rio e em Maricá. Os maiores tinham de 12 e 15 metros.